A partir de julho, o Acre passa a ser a casa de uma extensa programação de festivais indígenas que se estende até dezembro, reunindo celebrações culturais, espirituais e esportivas de diversos povos originários do estado.
Festivais indígenas fortalecem cultura e chamam atenção do mundo. Foto: Marcos Vicentti/Secom
No mês de julho, oito festivais estão previstos: Nuke Feya Sharahu e Nuke May Vari Nukushu Munuti, do Povo Shanenawa, em Feijó; Atsá Puyanawa, do Povo Puyanawa, em Mâncio Lima; Matxo Noke Noi, do Povo Noke Koi, em Cruzeiro do Sul; e a Copa das Árvores Corredor Pano, do Povo Kuntanawa, em Marechal Thaumaturgo. Tarauacá também recebe o Mariri, do Povo Yawanawá; o Festival Indígena Cultural e Espiritual do Povo Huni Kui; e o Nukun Beya, do Povo Huni Kui.
Em agosto, a agenda segue com sete festivais: Mawa Isã Keneya, do Povo Huni Kui, em Tarauacá; Inu Vakevu, do Povo Nukini, em Mâncio Lima; Katxanawa Hô Hô Ika, do Povo Huni Kui, em Feijó; Xina Bena, do Povo Huni Kui, no Jordão; além de três festivais em Tarauacá, realizados pelos povos Huni Kui, Noke Koi e Yawanawá.
Setembro traz o Festival Yikaklu, do Povo Manchineri, em Assis Brasil, e o Mani Mutsa, do Povo Huni Kui, em Feijó. Já em outubro, ocorre o tradicional Festival Yawa, do Povo Yawanawá, em Tarauacá.
A programação se encerra em dezembro com três celebrações: Shiate, do Povo Apolima Arara, em Marechal Thaumaturgo; Batismo Nixpu Pima, do Povo Huni Kui, em Santa Rosa do Purus; e Ikamuru Shuku Shukuwe, do Povo Huni Kui, no Jordão.