PSDB confirmou neste sábado (4), em convenção nacional realizada em Brasília, a escolha de Geraldo Alckmin, 65 anos, como candidato na disputa à Presidência da República.
Atual presidente nacional do partido, o ex-governador de São Paulo foi escolhido pelos filiados que participaram do evento. Dos 290 votantes, 288 aprovaram o nome de Alckmin. Um filiado não votou a favor do ex-governador e outro se absteve.
A candidata a vice na chaa, senadora Ana Amélia (PP-RS), participou do evento ao lado de Alckmin.
A expectativa do PSDB é que ela possa melhorar o desempenho do candidato na região Sul e no setor do agronegócio, no qual ela tem bom trânsito. A escolha de uma vice mulher representa ainda um aceno ao eleitorado feminino.
Alckmin fechou aliança com partidos do chamado “Centrão” (DEM, PP, PR, PRB e SD), além de outras três legendas: PTB, PSD e PPS. Segundo o primeiro-vice-presidente do PSDB e coordenador da campanha, Marconi Perillo, os apoios garantirão 45% do tempo de televisão ao candidato tucano.
Trajetória
A eleição presidencial deste ano será a segunda tentativa de Alckmin de chegar ao Palácio do Planalto. Ele foi ao segundo turno em 2006, mas perdeu para o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nascido em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, e formado em medicina. Foi eleito para o primeiro mandato como político em 1976, para a prefeitura de sua cidade natal.
Foi deputado estadual (de 1982 a 1986) e depois deputado federal por dois mandatos consecutivos (de 1986 a 1994).
Foi vice-governador de São Paulo, de 1994 a 2001. Com a morte do então governador Mario Covas, em 2001, assumiu o governo do estado. Foi reeleito governador em outubro de 2002.
Em 2006, disputou a Presidência da República e perdeu no segundo turno para o petista Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, Alckmin recebeu 39,9 milhões de votos.