A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu, nesta quinta-feira (27), o Acre como área livre de febre aftosa sem vacinação. Outros três estados também ganharam a certificação. São eles o Paraná, Rio Grande do Sul e Rondônia, além de partes do Amazonas e Mato Grosso.
Com isso, o setor espera a abertura de novos mercados que prezam pela qualidade da carne e remuneram melhor o produto com o selo da OIE.
O Acre já havia conseguido erradicar a febre aftosa sem vacinação em meados do ano passado. Em agosto, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) expediu uma instrução normativa que classificou o estado como zona livre da doença, que afeta o gado. Desta vez, o reconhecimento é internacional.
No Acre, a cadeia produtiva da pecuária gera, anualmente, cerca de R$ 1,5 bilhão. A vacinação do gado local contra a aftosa acontecia de forma ininterrupta há duas décadas, com duas campanhas por ano, em maio e novembro.
Há 15 anos o estado já era reconhecido pela Organização Mundial da Saúde Animal como zona livre da doença, porém com necessidade de imunização frequente para manter o status. Com o fim das campanhas, os pecuaristas economizaram, em um ano, aproximadamente R$ 10 milhões.