Personal perde parte do pênis após tratar câncer como infecção sexual

O personal trainer Joe Merrall, de 39 anos, teve mais de um terço do comprimento do pênis removido por causa de um câncer. Por meses, ele acreditou que um caroço do tamanho de uma ervilha fosse apenas uma marca de irritação de pele pelo contato do órgão genital com a calça jeans.

O neozelandês percebeu o nódulo em agosto de 2022. Inicialmente, os médicos acreditaram que o problema estava relacionado a Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e prescreveram pomadas de uso tópico.

Em alguns meses, entretanto, o caroço cresceu e se espalhou por toda a cabeça do pênis dele e desceu para o corpo do órgão genital. Joe passou a sentir fortes dores e dificuldade para urinar. Novos exames foram feitos em dezembro e mostraram que se tratava de um câncer de pênis.

“Experimentei todas as emoções conhecidas por um homem quando recebi o diagnóstico. Passei por um ciclo de autopiedade por duas ou três semanas e bebi até o estupor. Um dia decidi que não estava me ajudando agindo assim e parei”, contou Joe, ao jornal britânico Daily Mail.

O homem passou por uma penectomia há três semanas, cirurgia onde os médicos do North Shore Hospital, em Auckland, removeram toda a cabeça do pênis e parte do eixo do corpo. Ele precisou usar um cateter ligado a uma bolsa plástica para urinar. Apesar da perda de parte do órgão, os profissionais garantiram que o paciente poderá voltar a ter relações sexuais.

“A cirurgia mudou significativamente a aparência do meu pênis. Achei que ninguém iria me tocar depois disso, pois pensariam que eu era uma aberração”, lembra.

Joe diz que entrou em contato com algumas ex-namoradas para desabafar sobre o momento que vive. “Conversei com algumas ex-namoradas sobre me sentir ‘menos homem’. Elas disseram que eu era corajoso de falar sobre isso e me deram forças”, afirma.

Agora ele espera incentivar outros homens a terem mais atenção à própria saúde. “Decidi compartilhar meu diagnóstico porque pensei ‘se posso compartilhá-lo e ajudar uma ou duas pessoas, então fiz algo de bom’. Se observe e se notarem alguma coisa que não é normal, procurem o médico e façam exames. Melhor prevenir do que remediar”, afirma.

Agora ele espera incentivar outros homens a terem mais atenção à própria saúde. “Decidi compartilhar meu diagnóstico porque pensei ‘se posso compartilhá-lo e ajudar uma ou duas pessoas, então fiz algo de bom’. Se observe e se notarem alguma coisa que não é normal, procurem o médico e façam exames. Melhor prevenir do que remediar”, afirma.

 

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