21 de abril de 2024

Irmã de Bruno quebra o silêncio: “Não sabemos onde ele está, mas Deus tem nos dado paz”

Em um grupo de estudos a respeito da obra deixada pelo jovem estudante de psicologia Bruno Borges, a irmã dele, Gabriela Borges, resolveu desabafar após ler inúmeras críticas e julgamentos precipitados a respeito da conduta do irmão.

“Meu interesse nessa postagem é, além de desabafar em público, uma vez que o caso já tomou tamanha proporção, dirimir as dúvidas que restam”, disse.

Gabriela ao lado dos gêmeos, Bruno e Rodrigo /Foto: Reprodução/Facebook

Gabriela diz que Bruno é uma pessoa diferente, mas que não tem qualquer tipo de transtorno metal. A irmã do jovem aproveitou para traçar o perfil de Bruno na visão dela:

“O Bruno não tem preconceitos, não é adepto a teoria do ‘diga com quem tu andas que eu te direi quem és’. Ele anda com todos os tipos de pessoas, independentemente de classe social, intelectual ou qualquer outra coisa. Ele enxerga as pessoas com os melhores olhos que alguém pode enxergar o ser humano. Ele enxerga a alma. Ele não tem nenhum tipo de transtorno mental, não tem esquizofrenia, nem qualquer outra doença psíquica, e mesmo que tivesse, não consideraríamos um problema, já que para todas elas, graças a Deus e ao avanço da medicina, tem tratamento”, disse Gabriela.

Família Borges tem se apegado na fé e aguarda o retorno de Bruno /Foto: Reprodução/Facebook

Após 20 dias do desaparecimento do irmão, Gabriela rechaçou qualquer possibilidade de que a família saiba onde Bruno está e que o estaria acobertando da polícia  e da mídia. A jovem explica que o fato da família aparentar calma diante da situação é por acreditar na concretização do projeto de Bruno, juntamente com isso, Gabriela diz que a família confia muito em Deus e que ele é o responsável por ter acalmado os corações aflitos do familiares de Bruno, dando a eles paz e paciência para esperar o retorno do escritor.

“Li vários comentários nos acusando de saber de onde o Bruno está, e reter essa informação. De que o Bruno estaria acobertado pela família e amigos pois ‘aparentamos estar tranquilos nas entrevistas’. Somos pessoas sérias, íntegras, e jamais seríamos capazes de tamanha estupidez. Nenhum de nós sabe onde Bruno está, quem dera soubéssemos. Quem nós da serenidade, quem nós apoia, que nos dá a base e segura a peteca é Deus. Ele, em sua infinita bondade tem nos dado a Graça de ficamos em paz, a medida do possível”, esclareceu.

Tomate

Após a reportagem da revista eletrônica semanal da Rede Globo, o Fantástico, ter enfatizado em uma matéria neste último domingo (16) o fato de Bruno ter criado um amigo imaginário na figura de uma pelúcia e o apelidado de Tomate, Gabriela explica que o irmão criou tal fantasia quando tinha apenas entre 7 e 8 anos, mas a brincadeira acabou contagiando a família e amigos do jovem que passaram a tratar o “Tomate” como uma espécie de xodó e simular que ele era mais um membro nas rodas de conversa, sessões de filme na sala de casa e tantas outras atividades.

“Ele CRIOU um amigo imaginário com formato de almofada e isso é totalmente uma característica de um problema mental né?! Não gente. Ele tinha apenas 7/ 8 anos quando ele encontrou o Tomate. Acontece que ele  se tornou o xodó não só do Bruno, mas da família e amigos, como um animal de estimação (só que em forma de almofada). Quem dera o problema de toda criança fosse um Tomate”, explicou Gabriela.

Abaixo, leia o depoimento da jovem na íntegra:

Hoje, finalzinho de domingo de Páscoa e uma vontade enorme de escrever algumas coisas que até então não foram ditas, ou que foram ditas, mas que não foram compreendidas, embora com relação à compreensão, isso vai da interpretação de cada um, já que somos responsáveis pelo que dizemos, mas não pelo o que os outros entendem.

Hoje faz 20 dias que meu irmão Bruno Borges saiu de casa sem deixar qualquer pista sobre seu paradeiro. Deixou apenas seu quarto transformado, com escritos e desenhos impecáveis nas paredes, chão, armário e teto. Uma espécie de santuário de sua obra, que até o momento Ainda não foi desvendada na íntegra, já que estão criptografadas.

Meu interesse nessa postagem é, além de desabafar em público, uma vez que o caso já tomou tamanha proporção, dirimir as dúvidas que restam. Porque por melhor que seja uma matéria jornalística, é inviável sanar todos os porquês. (Muitos nem eu mesma conseguirei)

O Bruno sempre foi diferente. Sempre se destacou por alguma característica peculiar. Na infância era o mais engraçado de seus amigos, um verdadeiro líder, que criava as brincadeiras e fazia com que todos rissem. Sempre foi bom de coração e com uma aura especial. Na adolescência ele ficou um tanto mais sério, infinitamente mais culto, e seu coração duplicou de tamanho.

O Bruno não tem preconceitos, não é adepto a teoria do “diga com quem tu andas que eu te direi quem és”. Ele anda com todos os tipos de pessoas, independentemente de classe social, intelectual ou qualquer outra coisa. Ele enxerga as pessoas com os melhores olhos que alguém pode enxergar o ser humano. Ele enxerga a alma.

Ele não tem nenhum tipo de transtorno mental, não tem esquizofrenia, nem qualquer outra doença psíquica, e mesmo que tivesse, não consideraríamos um problema, ja que para todas elas, graças a Deus e ao avanço da medicina, tem tratamento. Mas não é o caso do Bruno. O caso dele é que ele é estudioso, culto, gosta de coisas que não são o que a maioria dos jovens gostam hoje em dia.

Mas e o Tomate? Ah é.. ele CRIOU um amigo imaginário com formato de almofada e isso é totalmente uma característica de um problema mental né?! Não gente. Ele tinha apenas 7/ 8 anos quando ele encontrou o tomate. Nessa idade eu também tinha minhas bonecas a quem eu dava nomes e dizia que eram minhas filhas. Acontece que o tomate se tornou o xodó não só do Bruno, mas da família e amigos, como um animal de estimação (só que em forma de almofada ?). Quem dera o problema de toda criança fosse um tomate.

Traçado o perfil do Bruno, fica a pergunta: porque ele fez isso?

Essa pergunta talvez só saberemos ao certo quanto ele retornar. Mas o que acredito é que tenha sido a única forma encontrada por ele de nós fazer entender seu projeto, já que não somos tão evoluídos espiritualmente quanto ele. De nos dar tempo de apresentar e nos deixar estudar e compreender o que ele quer dizer com tudo o que foi deixado.

Bruno falava em mudar a humanidade com seu projeto, dizia sim que ficaria famoso e que seus livros venderiam muito. Mas ao contrário do que foi dito por um “amigo”, seu intuito não é simplesmente ganhar dinheiro e ficar bilionário. Faltou a informação de que o que ele pretende com esse dinheiro é ajudar hospitais, pessoas carentes, ou seja, um projeto totalmente filantrópico. Porque isso é quem o Bruno é. Esse é o desejo dele. Bruno não liga pra carro, roupa de marca, nada disso. É diferente né?! Por isso muitos não o compreendem, acham que é uma jogada de marketing e só. Isso porque nós temos o costume de medir os outros conforme nossa própria régua.

A obra dele está sendo cuidadosamente trabalhada, descriptografada, para posteriormente ser divulgada. Adianto que se trata de livros que tratam de filosofia e que são realmente interessantes para os amantes dessa área.

Com relação a nossa família, li vários comentários nos acusando de saber de onde o Bruno está, e reter essa informação. De que o Bruno estaria acobertado pela família e amigos ou só por algum deles pois “aparentamos estar tranquilos nas entrevistas”. Somos pessoas sérias, íntegras, e jamais seríamos capazes de tamanha estupidez. Nenhum de nós sabemos onde Bruno está, quem dera soubéssemos.

Quem nós da serenidade, quem nós apoia, que nos dá a base e segura a peteca é Deus. Ele, em sua infinita bondade tem nos dado a Graça de ficamos em paz, a medida do possível. Muitos não entendem porque falta Deus em suas vidas. Mas não para nós! Estamos praticando dia e noite a maxima “confie em Deus e o mais Ele Fará”.

Me entristeço com sua ausência, mas não ligo muito para os comentários negativos, nem para as pessoas de destilam suas amarguras sem ao menos nos conhecer. Prefiro canalizar minhas energias e focar nas pessoas que realmente têm coisas boas a dizer.

Acho que é isso. No mais, se Bruno pretende de fato mudar a humanidade, ele já está conseguindo. Colocando todos para estudarem e abrirem seus horizontes. Saindo de seu mundinhos fechados e se abrindo para o novo. O conhecimento muda o mundo!

Obrigada, meu irmão! Por todos os ensinamentos. Mas volte o quanto antes para assinar sua obra e completar seu propósito. Nós estamos morrendo de saudade!

 

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