Apenas 8 pessoas se dispuseram a doar órgãos no Acre em 2017. Os dados fazem parte de uma coleta da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). De acordo com publicação do Portal Brasil, na contramão, o País vive o melhor cenário de doações em 20 anos.
O Acre registrou, no mesmo ano, apenas 25,7 transplantes realizados por milhão de habitantes. Vale lembrar que é um cálculo baseado no número real de habitantes do estado, já que a terra de Chico Mendes ainda não chegou a casa de 1 milhão de habitantes.
Enquanto isso, cenário nacional vive sua melhor fase/Foto: Reprodução
E engana-se quem pensa que não foi por falta de necessidade. A publicação ainda aponta que a notificação de órgãos disponíveis para transplante foi maior, 47. “Desses 22 casos precisaram que a equipe de saúde realizasse entrevista com os familiares. Mesmo assim, 50% deles recusaram a doação dos órgãos do familiar. Entre os órgãos que não puderam ser doados, 26% tiveram contraindicação médica, em 28% houve recusa por morte encefálica não confirmada. Outros 6% foram por casos não listados na coleta de dados da pesquisa”, diz um trecho da reportagem.
Já no cenário nacional, foram cerca de 27 mil transplantes.
