Após cumprir pena na Bolívia, homem é extraditado ao Brasil por ser foragido da justiça

Célio da Silva Cunha, de nacionalidade brasileira, foi entregue na noite desta sexta-feira (29) pelas autoridades bolivianas aos policiais militares na fronteira. Cunha cumpriu dois anos de prisão na Bolívia por porte ilegal de arma. E não foi solto por ser considerado foragido da justiça brasileira, já que contra ele há um mandado de 48 anos de prisão em aberto por homicídio. O crime ocorreu em Sena Madureira, em 2015.

Em entrevista concedida no município de Brasileia, Cunha disse que não sabia que era considerado foragido no Brasil. “Fui pego de surpresa, não tinha conhecimento desse mandado de prisão”, afirmou ele.

Célio cometeu o homicídio no município de Sena Madureira/Foto: Willamis França

O mandado de prisão foi detectado pelo coronel Stenio, responsável pelo batalhão da  Polícia Militar na região do Alto Acre. O oficial da PM do Acre mantém contato diariamente com autoridades bolivianas. “Se os criminosos que cometem crimes no Brasil acham que vão se esconder na Bolívia, estão enganados. Mantemos contato diário com a polícia da Bolívia e do Peru. Soubemos que Célio Cunha foi liberado, e verificamos no sistema existir contra ele um mandado em aberto no Acre, de 48 anos e 7 meses de prisão”, frisou o coronel.

Ele informou ainda que o acusado será encaminhado à Polícia Civil para fazer o exame de corpo de delito, e em seguida seria levado ao presídio Francisco de Oliveira Conde.

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