Após a reprovação dos deputados quanto a indicação do nome de Mayara Cristine Bandeira de Lima, nomeada no início do ano para presidência da Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado do Acre (Ageac), o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB), disse que além de Mayara, o governo nomeou mais quatro diretores de maneira irregular para ocupar cargo na instituição.
“Os nomes estão irregular e terão que ser retirados do cargo. Os nomes precisam ser enviados pela Casa Civil para apreciação dos parlamentares. O governo não consegue ler as leis”, destacou.
Magalhães frisou que além de terem sido nomeados, os diretores estão recebendo salários de maneira ilegal. “Eles recebem e cometem atos administrativos irregulares. Além disso os salários terão que ser devolvidos aos cofres públicos”, declarou, reforçando que todos os atos praticados de janeiro à abril deste ano, serão considerados nulos.
Segundo o artigo 5°, da Lei número 278, de 14 de janeiro de 2014 que criou a Ageac, “o diretor-geral e os demais chefes de departamento serão nomeados pelo chefe do poder Executivo, após aprovação pela Assembleia Legislativa do Estado, para cumprir mandatos fixos de quatro anos, renováveis e, preferencialmente, não coincidentes”.