Cerca de 19 presos do pavilhão A do Complexo Penitenciário de Rio Branco, planejavam empreender fuga na manhã desta segunda-feira, 04. Por meio de um buraco feito na parede da cela 13, quatro detentos conseguiram sair do pavilhão e seguiam em direção à muralha do presídio, na tentativa de abrir caminho para os demais.
Porém, eles não contavam com o preparo e a destreza da equipe de agentes penitenciários de plantão. De acordo com o coordenador de segurança da unidade, Ronaldo Souza, o agente M. do Carmo avistou a situação e acionou a equipe que contou com apoio da Polícia Militar e do Grupo Penitenciário de Operações Especiais (Gpoe).
O servidor M. do Carmo, estava de plantão no pavilhão P e se encontrava em deslocamento para a guarda do Complexo. Ele informou que, baseado em instruções recebidas durantes capacitações da instituição, efetuou disparos de advertência, o que possibilitou a ação rápida da equipe.
Os quatro presos identificados são Tálison Raiana dos Santos da Silva, Francisco José Oliveira da Silva, Tailan Ferreira de Lara Ferreira e Oceu Rocha Martins. Eles estavam com 02 “terezas” (cordas produzidas artesanalmente com lençóis) de quatro metros.
Material utilizado na tentativa de fuga/Foto: ascom Iapen
De acordo com o coordenador de segurança, os presos foram encaminhados para o isolamento na cela 35 do pavilhão A. Eles serão conduzidos à delegacia para o registro da ocorrência e posterior realização de exame de corpo de delito.
O presidente do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Lucas Gomes, parabenizou a ação rápida da equipe e destacou eficiência do agente penitenciário M. do Carmo. “Somo-me aos demais servidores do Iapen para elogiar a ação exitosa do agente penitenciário M. do Carmo e sua guarnição na ação rápida que impediu a fuga de cerca de 19 presos do pavilhão A”, disse.
Ele ainda frisou o fato de que o servidor foi capacitado durante curso disponibilizado pelo Iapen. “Ressalta-se que o servidor passou recentemente pelo curso de Rotinas Penitenciárias, oferecido pela instituição através da Escola Penitenciária, e pôde usar seu conhecimento a serviço do Iapen e da sociedade acreana” afirmou.
