Daniel Zen e a memória esquecida da falência do Depasa nos governos do PT

Campanha eleitoral é tempo de promessas vazias e de exercitar a cara de pau, de gente tentando esconder os rabos de palha. O candidato do PT, deputado estadual Daniel Zen, usou seu programa eleitoral para criticar o Depasa, levantar mentiras dizendo que a prefeita Socorro Neri e o governador vão vender o Depasa por ninharia e ainda afirmar que “no nosso tempo, bem ou mal, o Depasa funcionava”.

Será mesmo, deputado? Será que vinte anos de governo do PT no estado e 10 na prefeitura não deram tempo de consertar o Depasa? Não se decidiu nesse tempo devolver, como prega agora, o controle da água para a prefeitura?

Sabe por que não? Porque o Depasa sempre foi um feudo político, entregue de porteira fechada para políticos do PT ou de outro partido de sua coligação. Para ser usado como cabide de emprego ou para executar programas de fachada, que geraram prejuízo para o erário e para a população e acabaram quebrando a autarquia. Foram os governos do PT que quebraram o Depasa. Pior ainda, foi o governo anterior, do PT, que usou o Depasa para o terrível programa Ruas do Povo, com um gestor que hoje deve R$ 20 milhões em multas aplicadas pelo Tribunal de Contas. Será que Zen esqueceu o uso político do Depasa no Ruas do Povo, um dos maiores estelionatos políticos do estado?

Foi nos governos do PT que o Depasa foi sucateado, espoliado, que os escândalos se sucederam. Que a população foi abandonada.

Quem não se lembra disso? Será que a falta de água na cidade começou com a prefeita Socorro Neri? Que antes Rio Branco era o paraíso aquático? Claro que não. A herança que o governador Gladson Cameli pegou foi de uma autarquia falida. E desacreditada, condenada pelo Tribunal de Contas, junto com seus gestores. O escândalo acontecido há alguns meses teve origem no governo do PT, que contratou a empresa acusada de todo o problema.
Essa é a verdade. O deputado ainda lamenta em seu programa, com lágrimas de crocodilo, a carestia, perguntando como se pode comprar arroz ou óleo. Logo ele, que recebe entre subsídios e verbas assessórias na Assembleia quase R$ 100 mil mensais. O que ele faz para ajudar os outros com esse dinheiro?

Mas a política, para Daniel Zen, deve ser a arte da mentira, de esconder os podres de seu partido, de seus aliados. Não adianta querer varrer a poeira para baixo do tapete. O problema do Depasa foi gerado pelas administrações do PT. O partido de Zen é o pai da criança. Ele que não tente passar essa responsabilidade adiante. Se não se lembra disso, pergunte para um certo candidato a vereador de sua coligação, condenado a devolver verbas milionárias gastas no Ruas do Povo, a outro deputado, de partido aliado seu, que sabe muito bem como e por que o Depasa está quebrado e inviável.

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