Caixa tem lucro líquido de R$ 1,89 bilhão no terceiro trimestre

A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 1,890 bilhão no terceiro trimestre deste ano, com queda de 76,4% em relação a igual período de 2019.

Na comparação com o segundo trimestre (R$ 2,558 bilhões), a retração é de 26,1%.

De janeiro a setembro de 2020, o lucro líquido ficou em R$ 7,498 bilhões, queda de 53,6% em relação aos nove meses do ano passado (R$ 16,158 bilhões).

No terceiro trimestre de 2020, o lucro ajustado, desconsiderados eventos extraordinários, foi de R$ 2,636 bilhões, crescimento de 1,7% em relação ao segundo trimestre.  Até setembro, o lucro líquido ajustado chegou a R$ 8,3 bilhões.

Carteira de Crédito

A carteira de crédito ampla da Caixa (empréstimos mais as operações com títulos, valores mobiliários privados e garantias) totalizou R$ 756,488 bilhões em setembro de 2020, aumento de 10,7% se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Segundo a Caixa, a participação de mercado ficou em 19,6% por influência principalmente do crescimento de 9,3% em habitação, 6,1% em saneamento e infraestrutura, 5,2% em crédito comercial pessoa física e 32,9% no rural.

No terceiro trimestre foram concedidos R$ 122,9 bilhões em crédito, aumento de 27,5% no trimestre, consequência do aumento de 60,6% em consignado, 21,5% em habitação, 5,8% em crédito rural, 7,5% em saneamento e infraestrutura e 72% em crédito para pessoa jurídica, principalmente nas linhas de micro e pequena empresa.

A carteira da Caixa finalizou o terceiro trimestre com índice de inadimplência de 1,87%, redução de 0,61 ponto percentual no trimestre e 0,50 ponto percentual em 12 meses.

De acordo com o banco, o nível de provisionamento da carteira cobre cerca de 2,4 vezes a inadimplência superior a 90 dias, crescimento de 49,4 pontos percentuais no trimestre e 25 pontos percentuais em 12 meses.

No terceiro trimestre de 2020 as receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 6,1 bilhões, crescimento de 13,4% quando comparadas ao segundo trimestre de 2020.

Houve aumento de 19,1% em serviços de governo, 9,1% em receitas de conta corrente, 37% em cartões e 215,2% em seguros.

As despesas de pessoal, que correspondem a 64,9% das despesas administrativas, apresentaram crescimento de 2,3% no trimestre, influenciadas pelo reajuste anual nas tabelas salariais dos empregados e pelo pagamento do abono único.

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