Piloto italiano da MotoGP perde recurso na CAS e pena por doping sobe para 4 anos

O italiano Andrea Ianonne, de 30 anos, que compete na MotoGP, teve nesta terça-feira uma dura derrota nos tribunais.

Em um recurso de uma punição por doping imposta pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM, na sigla em francês), o piloto apelou à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), mas perdeu.

O órgão o considerou culpado, confirmando a pena máxima de suspensão de quatro anos das pistas.

Ianonne alegava ter se contaminado acidentalmente ao comer carne com uma substância proibida – a drostanolona, um esteroide anabolizante muito comum em fisiculturismo, já que é eficaz no crescimento muscular – em uma passagem pela Ásia em 2019.

De acordo com o documento emitido nesta terça-feira pela CAS, Ianonne recebeu um gancho de quatro anos iniciado no dia 17 de dezembro de 2019.

Além disso, todos os resultados em competições obtidos desde 1.º de novembro de 2019 foram desqualificados, incluindo medalhas, pontos e prêmios.

O documento apontou que o piloto italiano não conseguiu apontar qual o tipo de carne ingerida na Ásia e tampouco a origem exata.

Portanto, não pode acatar o seu recurso, pois os defensores não conseguiram apontar precisamente qual o problema com o alimento consumido.

“O Painel do Tribunal Arbitral do Esporte rejeitou a apelação feita por Andrea Iannone e acolheu a apelação feita pela WADA. Como consequência, a decisão apresentada pela Corte Disciplinar Internacional da FIM foi deixada de lado e substituída pela seguinte nova decisão: Andrea Iannone está sancionado com um período de inelegibilidade de quatro anos, começando a partir de 17 de dezembro de 2019. Todos os resultados competitivos obtidos por Andrea Iannone a partir de e incluindo 1 de novembro de 2019 até o início da suspensão foram desclassificados, com todas as consequências resultados, incluindo quaisquer medalhas, pontos e prêmio”, anunciou a CAS.

Ainda de acordo com a sentença, o gancho de quatro anos não significa que Ianonne tenha violado a regra antidoping intencionalmente, mas é resultado do fato de ele não ter conseguido provar a contaminação acidental.

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