14 candidatos a vereador e um candidato a prefeito que disputariam as eleições municipais em novembro no país foram assassinados desde o início oficial da campanha, em 17 de setembro.
As vítimas eram de cidades do interior, de 12 estados diferentes. A média de assassinatos é de um a cada três dias. Além disso, houveram 19 tentativas de assassinato com armas de fogo. O último caso ocorreu na última segunda (2).
O vereador Zico Bacana (Podemos) que busca a reeleição no Rio de Janeiro foi baleado na cabeça durante evento de campanha, mas segundo sua assesoria, passa bem.
O levantamento foi feito por Pablo Nunes , doutor em ciência política e coordenador do centro de Segurança e cidadania. Segundo o levantamento, 80 políticos (pré candidatos;candidatos; ocupantes e ex-ocupantes de cargos públicos) foram mortos desde Janeiro de 2020.
Os estados que mais registraram casos foram o Pará , a Paraíba e São paulo , em que 4 candidatos foram assassinados em cada um.
Cassio Remis
O caso do pré-candidato a vereador Cassio Remis ganhou projeção nacional, e o político entrou nesta estátistica no final de setembro.
Remis foi morto a tiros em frente à secretária de obras de Patrocínio, Minas Gerais, pelo irmão do atual prefeito da cidade, Deiró Marra, que busca reeleição.
Antes do assasinato, o candidato fazia uma transmissão ao vivo em suas redes sociais denunciando uso irregular de funcionários em uma obra na cidade. O assassino, Jorge Marra tomou seu celular, após, se encontraram em frente a secretária, onde Marra atirou na cabeça de Cassio.