O cineasta e historiador Adalberto Queiroz, iniciou os trabalhos de sua mais nova obra ficção documentada intitulado a “História do Cinema Acreano”. Adalberto que é considerado um dos percursores do cinema acreano e militante cultural desde os anos 70, destacou que seu novo filme já tem lançamento previsto para janeiro de 2021.
Segundo o cineasta, a narrativa de seu novo trabalho, tem início a partir do interesse de um pesquisador que inicia seu estudo sobre a história do cinema no Estado do Acre. E vai ser a partir deste campo de pesquisa que ele vai se deparando com as principais personagens de seu objeto de investigação que é o início do cinema acreano nos anos 70 até a atualidade.
O trabalho do cineasta consiste em inserir os pioneiros do cinema acreano dentro e fora da obra, semelhante o que fez o pintor Velasquez com sua pintura “as meninas” colocando ele mesmo dentro do quadro, onde a realidade e a ficção acabam se misturando com os anseios do próprio autor buscando sempre ensinar as gerações futuras uma visão mais técnica e amadurecida do conceito de arte.
O projeto financiado pelo Governo Federal através da Lei Aldir Blanc cuja instituição gestora é a Fundação Elias Mansour (FEM) e o Governo do Acre, visa resgatar não somente a história, mas o legado dos principais mentores deste modelo cinematográfico que temos hoje no nosso Estado.
O autor
Adalberto Queiroz de Melo é historiador e cineasta atuante desde os anos 70, foi Presidente do Conselho Estadual de Cultura, Presidente da Associação Acreana de Cinema (ASACINE), vice-presidente do Conselho Nacional de Cultura (CONNECT), é membro da Academia Acreana de Letras (AAL), foi homenageado pela Assembleia Legislativa do Acre e a Câmara Municipal de Rio Branco com Moção de Aplausos pelos seus relevantes serviços prestados pelas artes no Acre, participou da maioria das produções cinematográficas dos anos 70 e 90 contribuindo de forma decisiva na formação de uma legião de cineastas acreanos. Parceiro inseparável de João Batista Marques de Assunção e Antônio Evangelista (TONIVAM), Queiroz mantem um acervo de memória de nossa cidade eternizadas nas suas inúmeras imagens capturadas em câmeras super-8 e estão sendo recuperadas em formato digital.