Governo inclui novos grupos prioritários em plano nacional de vacinação; veja quais

O plano nacional de vacinação contra a Covid-19 foi apresentado oficialmente nesta quarta-feira (16).

Novos grupos prioritários e a previsão de utilização da CoronaVac foram acrescentados ao texto, sendo esses as principais mudanças em relação ao que o Ministério da Saúde já havia apresentado na semana passada por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

A atual versão do plano também excluiu a lista com nomes de um grupo de pesquisadores citados no documento como colaboradores.

No sábado, o grupo divulgou nota dizendo que não foi consultado. Ainda apresentação do plano, o governo afirmou que o “termo de responsabilidade” será exigido para quem tomar vacina de uso emergencial.

Novos grupos prioritários

Na atualização do plano, foram incluídos entre as prioridades da campanha de vacinação:

-comunidades tradicionais ribeirinhas;
-quilombolas;
-trabalhadores do transporte coletivo;
-pessoas em situação de rua;
-população privada de liberdade.

Além dos novos grupos, permanecem entre os prioritários:

-trabalhadores da área de Saúde;
-idosos (acima de 60 anos);
-indígenas;
-pessoas com comorbidades;
-professores (do nível básico ao superior);
-profissionais de forças de segurança e salvamento;
-funcionários do sistema prisional.

49,6 milhões de pessoas em 3 etapas

Segundo o governo, 49,6 milhões de pessoas serão vacinadas nas três primeiras etapas do plano.

Ainda de acordo com o governo, a vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses – quatro meses para vacinar todos os grupos prioritários e, em seguida, 12 meses para imunizar a “população em geral”.

A vacinação ainda não tem uma data para começar. O governo afirma que é preciso esperar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o registro de vacinas.

Até agora, nenhum pedido de registro chegou à Anvisa.

Grupos das três primeiras fases

De acordo com o plano, as três primeiras fases incluem os seguintes grupos:

-Primeira fase: trabalhadores de saúde; pessoas de 75 anos ou mais; pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas; população indígena aldeado em terras demarcadas aldeada; povos e comunidades tradicionais ribeirinhas.

-Segunda fase: Pessoas de 60 a 74 anos.

-Terceira fase: pessoas com comorbidades.
Ainda não está definido em qual fase serão inseridos os demais grupos prioritários. Segundo o governo, a decisão depende de aprovação das vacinas e disponibilidade.

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