O desemprego no Acre bateu recorde em 2020, com taxa média de 15,1%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número é superior à média nacional, que fechou o ano em 13,5%.
Outras 13 unidades da federação tiveram taxa acima da média brasileira. O Acre aparece em nono lugar no ranque de desemprego proporcional ao tamanho da população, atrás da Bahia (19,8%), Alagoas (18,6%), Sergipe (18,4%), Rio de Janeiro (17,4%), Pernambuco (16,8%), Roraima (16,4%), Maranhão (15,9%), Amazonas (15,8%) e Rio Grande do Norte (15,8%).
Os únicos estados brasileiros que não bateram o recorde de desemprego foram Pará, Amapá, Tocantins, Piauí, Pernambuco, Espírito Santo e Santa Catarina.
Durante o ano de 2020, no Acre, menos da metade (43%) da população em idade de trabalhar estava ocupada, desempenho inferior ao nacional (49,4%). Nesse quesito, o estado foi o sétimo pior, atrás somente de Alagoas (35,9%), Maranhão (38,1%), Pernambuco (40,4%), Paraíba (40,9%), Rio Grande do Norte (41,8%) e Bahia (42,2%).
O motivo para esse cenário foi a pandemia de coronavírus, que levou ao fechamento de comércios e restringiu a circulação de consumidores. Na próxima quarta-feira (17), a epidemia completará um ano no Acre. Mais de mil pessoas já morreram.
