‘Partum’: operação no Acre mira prisão de 56 integrantes de facção

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), composta pela Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar, deflagrou nesta terça-feira (6) a Operação PARTUM, em continuidade às ações operacionais direcionadas contra facções criminosas atuantes no narcotráfico e crimes violentos que operam dentro e fora do sistema prisional do estado do Acre.

A operação conta com cerca de 40 policiais federais e 40 policiais civis, que cumprem 71 ordens judiciais expedidas pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas – TJAC, sendo 15 de busca e apreensão domiciliar e 56 de prisão preventiva contra integrantes da facção criminosa investigada. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Brasileia e Sena Madureira. Durante as buscas duas armas de fogo foram apreendidas.

As investigações tiveram início em 2019 no município de Cruzeiro do Sul – AC, após a prisão em flagrante de um dos integrantes da facção pelos crimes de tráfico ilícito de drogas e organização criminosa e contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Acre.

Na operação desencadeada hoje foram cumpridos mandados de prisão preventiva contra três das principais lideranças da facção criminosa em atuação no estado do Acre, os quais, após as formalidades legais, ficarão à disposição da Justiça.

A ação faz parte da estratégia em combater esse tipo de crime através do trabalho conjunto entre as forças de segurança pública e justiça criminal (Polícias Federal, Civil, Militar e Ministério Público) e está alinhada com as diretrizes da FICCO, uma vez que a prisão de lideranças, juntamente com a descapitalização das organizações criminosas e a cooperação jurídica internacional baseiam a atuação da FORÇA INTEGRADA no enfrentamento ao tráfico de drogas, armas e às facções criminosas.

A investigação conduzida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Acre foi chamada de “Partum” – que no latim significa “Criativo” – em alusão à criação de diversos e inusitados apelidos atribuídos a alguns dos integrantes da facção presos na operação de hoje, com o objetivo de tentar atrapalhar as investigações, tais como: Ceifador da Morte, Filho da Rebeldia, Magrão do Trem Louco e Cavalo Forte.

A FICCO reforça que a atual pandemia não afetou as investigações e ações nos crimes de sua atribuição, mas que esta diligência policial foi cumprida em total observância às orientações da ANVISA, sobretudo o uso de equipamentos de proteção individual para resguardar a saúde dos policiais e dos investigados.

PUBLICIDADE