Omeia Valdivia, hoje com 37 anos e longe da melhor forma física dos tempos do Palmeiras, é um dos jogadores do Unión La Calera, do Chile, que visita o Flamengo nesta rodada da Copa Libertadores.
O jogador, conhecido como “El Mago”, assinou contrato com o clube do seu país faz dois meses, com poucas atuações ainda: quatro no total.
Mas ele continua sendo aquele armador de jogadas e passes rápidos do meio de campo, a exemplo do que mostrou no Palmeiras, quando usava a camisa 10.
Se jogar, isso ainda não está confirmado, será uma preocupação a mais para o setor defensivo do Flamengo. O técnico Rogério Ceni jogou contra o ex-palmeirense.
Velocidade não é seu forte, mas ele sabe segurar a bola, irritar a marcação e cadenciar a disputa dentro de campo.
O Unión La Calera não deve enfrentar um dos melhores times da América do Sul em sua casa de peito aberto. Seria um suicídio. Daí a necessidade de um cara como Valdivia.
O passado contra o Flamengo até pode ajudá-lo a conseguir um lugar na equipe. Das seis partidas que fez contra o time carioca, Valdivia festejou quatro vitórias.
Contra a LDU, na semana passada, ele ficou no banco de reservas. No Campeonato Chileno, já marcou um gol de pênalti.
O torcedor do Palmeiras tem por Valdivia um sentimento de gratidão e respeito, embora tenha também reclamando muito da “pouca vontade” do jogador de se colocar em forma para atuar naqueles anos.
Ele era cobrado por se machucar demais, desfalcar a equipe e não se colocar à disposição do treinador. Mas quando entrava, o torcedor gostava do que fazia em campo.