Uma situação chocou a equipe do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Brasileia, que precisou percorrer mais de 30 km de ramal, na BR-317, para atender um caso de uma mãe que acorrentou o próprio filho.
No local, um rapaz de 26 anos com transtornos mentais foi encontrado acorrentado, sem sinal de maus-tratos. O fato só chegou ao conhecimento do CAPS a partir de uma denúncia.
A mãe contou à equipe – formada por uma psicóloga, um assistente social e um psiquiatra, além de policiais militares – que desde adolescente ele manifesta impulsos incontroláveis. O rapaz já chegou a fugir várias vezes de casa e até já desapareceu.
A contenção com correntes foi a única forma que a genitora encontrou de manter o filho por perto, recebendo seus cuidados. Ao lado do rapaz estava uma caixa de chocolates dada pela mãe.
A psiquiatra que fez o atendimento médico e receitou a medicação destacou que não havia sinais de violência no corpo do paciente, que ele estava higienizado e recebendo alimentação no horário correto.
A genitora frisou ainda que durante as crises seu filho também fica agressivo.
A família será acompanhada a cada 15 dias.
Com informações do G1 Acre.