‘Podemos estender o auxílio emergencial se a pandemia resistir ao programa de vacinação’, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira que o governo pode prorrogar o auxílio emergencial se a pandemia de Covid-19 “resistir” à vacinação. Na semana passada, Guedes já havia afirmado que a prorrogação do auxílio emergencial depende da pandemia.

— Estamos atentos à pandemia. Podemos estender o auxílio emergencial se a pandemia resistir ao nosso programa de vacinação em massa — disse o ministro, durante a quarta edição do Brasil Investment Forum, evento do governo voltado para investidores nacionais e estrangeiros.

O Brasil vacinou mais de 22 milhões de pessoas com a segunda dose de vacinas contra Covid, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa consolidados neste domingo. São 22.063.266 doses aplicadas, o que corresponde a 10,42% da população do país. A primeira dose foi aplicada em 45.233.638 pessoas, o que equivale a 21,36% da população do país.

Ao abrir o mesmo evento, o presidente Jair Bolsonaro disse esperar que o país receba cerca de US$ 50 bilhões em investimentos e gere 22 mil empregos até o próximo ano.

Guedes disse que não faltarão recursos para saúde e vacinas, mas ressaltou que o país tem compromisso com o ajuste fiscal.

— Seguimos lançando programas de incentivo ao emprego. Esperamos criar alguns milhões  de empregos para atender também o mercado dos informais. Vacina de um lado, desoneração de folha de outro lado — afirmou.

Mais investimentos

Guedes aproveitou o pronunciamento para apelar ao capital, tanto estrangeiro quanto de capital privado nacional, porque acredita que é isso será determinante para a alavancagem de investimento no país nas próximas décadas.

— O Brasil vai se transformar na maior fronteira de investimentos internacionais do mundo. O Brasil continua sendo a quarta maior destinação de investimentos internacionais. Nós queremos acelerar esse papel, oferecendo o maior portfólio para investimentos internacionais – declarou o ministro.

Segundo Guedes, as economias americana e chinesa, pelo tamanho, e de Singapura, por ser o maior eixo de reciclagem de recursos financeiros da Ásia, continuarão a ser a principal destinação de investimentos externos, mas o Brasil vai consolidar sua posição para atração de capital estrangeiro privado.

— Acreditamos que o Brasil seja o maior e melhor horizonte de investimentos da economia mundial. São mais de 150 ativos no nosso programa de concessão e privatização – disse o ministro, que citou projetos de infraestrutura, cabotagem, logística, petróleo e gás, além da consolidação de novos marcos regulatórios para os setores.

Guedes ainda destacou o avanço da agenda de reformas, afirmando que as propostas de mudanças no sistema tributário e nas carreiras de estado devem ser aprovadas ainda este ano. Para ele, o país tem potencial nas frentes da economia digital e verde, principalmente na região amazônica.

— Sabemos que biofármacos, economia digital, turismos, economia verde, tudo isso vai girar em torno da região amazônica. Precisamos de ajuda de fora para construir esse futuro digital e verde – disse.

Campos Neto: ‘Grande dúvida é segundo semestre’

No mesmo evento, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou estar otimista sobre o desempenho da economia e uma das razões disso é que os indicadores mostram uma reação melhor à segunda onda de Covid-19.

Segundo ele, os números positivos registrados no primeiro e no segundo trimestres poderão se repetir de forma mais intensa no segundo semestre deste ano, graças à vacinação contra a doença que, a seu ver, vai se intensificar no Brasil.

— A grande dúvida é o segundo semestre, o quando de recuperação de serviços já veio e quanto vai vir. Mas muita gente acha que, olhando o tema da vacinação, haverá uma abertura maior no segundo semestre — disse o presidente do BC.

Campos Neto destacou que uma série de indicadores apresentaram melhora até agora, como arrecadação, vendas, empregos, crédito e estimativas de crescimento da economia. Mas fez questão de frisar que o Banco Central continuará atento à inflação.

— O Banco Central está vigilante à inflação — afirmou.

— Sabemos que biofármacos, economia digital, turismos, economia verde, tudo isso vai girar em torno da região amazônica. Precisamos de ajuda de fora para construir esse futuro digital e verde – disse.

Campos Neto: ‘Grande dúvida é segundo semestre’

No mesmo evento, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou estar otimista sobre o desempenho da economia e uma das razões disso é que os indicadores mostram uma reação melhor à segunda onda de Covid-19.

Segundo ele, os números positivos registrados no primeiro e no segundo trimestres poderão se repetir de forma mais intensa no segundo semestre deste ano, graças à vacinação contra a doença que, a seu ver, vai se intensificar no Brasil.

— A grande dúvida é o segundo semestre, o quando de recuperação de serviços já veio e quanto vai vir. Mas muita gente acha que, olhando o tema da vacinação, haverá uma abertura maior no segundo semestre — disse o presidente do BC.

Campos Neto destacou que uma série de indicadores apresentaram melhora até agora, como arrecadação, vendas, empregos, crédito e estimativas de crescimento da economia. Mas fez questão de frisar que o Banco Central continuará atento à inflação.

— O Banco Central está vigilante à inflação — afirmou.

 

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