Bebê de cinco meses é morta pela mãe por ter um ‘chip da besta’

CAMPO GRANDE (MS) – Uma ‘mãe’ possivelmente drogada comete um crime inacreditável, matando a própria filha, uma bebê de apenas 5 meses, alegando que a criança é que estaria ‘possuída’ por algo, com um  ‘chip da besta’. O crime foi descoberto ou a própria mulher de 21 anos, identificada como Gabrielle Paes da Silva, contou o absurdo na noite desta terça-feira (22), quando ela ainda foi levar a criança já sem vida para atendimento médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon em Campo Grande.

A criança foi levada pela mãe que confessou ter matado a própria filha, por ela ter na cabeça o tal ‘chip da besta’. Mas, mesmo diante da versão “fora da realidade”, a mulher não aparenta sofrer de transtornos mentais, disse a delegada Fernanda Piovano, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), para onde ela foi levada devido serem duas mulheres. Bem como, a criança pode ter sido estuprada de alguma forma.

Durante o atendimento a equipe médica suspeitou de ferimentos nas partes íntimas da menina e acionou a polícia. Policiais Militares da 10ª CIPM (Companhia Independente de Polícia Militar), foram até o local e prenderam a mulher. Assim, o caso foi repassado a Delegacia da Mulher, que após informou que a mãe confessou ter matado menininha afogada.

A delegada conta que apesar dos ferimentos que indicam estupro, a jovem negou o crime; “Ela afirmou que teria matado a filha afogada no chuveiro ao perceber que a criança carregava o ‘chip da besta’ em sua cabeça. E ela só teria levado a bebê para o posto de saúde após ir visitar uma amiga com a neném, que estranhou o fato da criança não se mexer”, relatou Piovano, que explicou que seria realizado exames para comprovar se houve também o ato de violência sexual.

As drogas

A jovem que é usuária, informou apenas já ter usado maconha, porém não se sabe se estaria sob efeito de algum outro ilícito. Segundo relatos ela não esboçava qualquer reação e agia de maneira estranhamente fria em relação aos acontecimentos.

O pai da criança também foi ouvido e disse que não é casado com a mãe da bebê, mas que a visitava ao menos duas vezes na semana, no entanto nos últimos dias estava sendo impedido pela moça que andava muito estranha.

Conforme o boletim de ocorrência, a menina foi levada para a UPA, só depois que duas amigas da mãe, que ela foi visitar, notaram a bebê parada e “gelada” no carrinho.

Os exames médicos constataram que a criança estava morta há algum tempo. Ela ainda apresentava sinais claros de estupro: lesões graves no ânus e na vagina, sangramento e rompimento do hímen. Cabelo humano, de adulto, também foi encontrado na vítima.

Agora, o caso  passou e será investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

PUBLICIDADE