25 de abril de 2024

Com paralisação, policiais civis do Acre mantêm apenas serviços essenciais

Policiais civis do Acre estão de braços cruzados durante toda esta quarta-feira (23) contra a tramitação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que trata da Reforma Administrativa. A medida, se aprovada em Brasília, pode pôr fim à estabilidade do servidor público.

Para o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Acre (Sinpol/AC), Fábio Nascimento, a perda de estabilidade dos agentes vai prejudicar o andamento de investigações. “Nesse movimento pretendemos combater algumas situações propostas nessa PEC, entre elas a precarização do serviço público, que vai trazer impacto imediato para a população. Para a Polícia Civil, representa algo danoso, que vai trazer diferenciação entre servidores públicos, além da possibilidade de retirada de direitos, entre elas a estabilidade que hoje o policial tem. Isso não é bom, porque vai interferir nas atividades de investigação do estado”.

O movimento acontece em todo o Brasil. No Acre, a categoria aproveitou a oportunidade para reivindicar pautas locais, como melhorias de condições de trabalho e correções inflacionárias, não pagas pelo governo há três anos, segundo o vice-presidente do Sinpol.

Durante a paralisação, que se encerra na manhã desta quinta (24), apenas ocorrências de urgência serão atendidas pelos agentes, que preservaram os 30% do quadro de pessoal determinado por lei.

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