Um dos envolvidos na morte da missionária americana Dorothy Stang, em 2005, no Pará, adquiriu terras próximas à Floresta Estadual Antimary, entre Sena Madureira e Bujari, interior do Acre, e está sendo investigado pelo Ministério Público (MPAC) por desmatamento e ameaça a moradores. As informações são do G1/AC.
Amair Feijoli da Cunha é apontado como responsável por contratar os pistoleiros que assassinaram a idosa, que lutava pela reforma agrária na cidade de Anapu, interior paraense. O crime chocou o país e também foi destaque na imprensa internacional. Cunha foi condenado a 18 anos de prisão, porém cumpre a pena em regime aberto.
Dezenas de moradores do Antimary, unidade de conservação protegida por lei, denunciaram o homem por fechamento de ramais acessados pelas comunidades, retirada de madeira ilegal e criação de gado em área indevida.
Uma moradora chegou a se mudar do local por conta das ameaças que teria sofrido. De acordo com ela, Amair diz que a área é dele e que os as pessoas que não saírem por bem, sairão por mal. A propriedade do investigado fica no projeto de assentamento Wilson Lopes, na parte de trás do Antimary. No entanto, segundo as denúncias, ele estaria invadindo a unidade protegida.