Operação descobre prejuízo de R$ 80 milhões em danos ambientais em parque estadual de RO

Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (9) a Operação Bico Fechado, para combater a ocupação, comércio e a exploração ilegal de recursos naturais no Parque Estadual Guajará-Mirim e na área denominada “Bico do Parque”, que é Zona de Amortecimento da unidade de conservação.

As investigações começaram em setembro de 2020, após a identificação de uma organização criminosa articulada para invadir, de forma ilegal, a área denominada “Bico do Parque”. Até o momento, foram calculados que os danos ambientais passam dos R$ 80 milhões.

São cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nos municípios de Nova Mamoré e Porto Velho com objetivo de desarticular o grupo criminoso e frear os desmatamentos na área.

A operação é organizada pelo Ministério Público do Estado de Rondônia (MP-RO), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Guajará-Mirim, com o apoio do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Polícia Civil, por meio das Delegacias Regionais de Guajará-Mirim, de Nova Mamoré e do Departamento de Polícia Especializado.

Segundo o MP, o parque e sua Zona de Amortecimento formam uma das regiões ambientais mais “relevantes e sensíveis” de Rondônia e há mais de um ano foi confirmado o aumento do desmatamento do local.

O nome da operação faz referência à área da Zona de Amortecimento do Parque Estadual Guajará-Mirim.

Zona de Amortecimento, também é conhecida como Zona Tampão. Ela é uma área ao redor de uma unidade de conservação para “filtrar os impactos” que ocorrem fora dela, como, poluição, invasões e avanço da ocupação humana.

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