O comércio do Acre fecha o mês de maio com crescimento positivo para os negócios, com um volume de vendas no varejo de 34,4%. A constatação é da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada neste mês de julho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa mostra que o país indica uma melhora positiva na categoria com relação a crise ocasionada pelas primeiras determinações de políticas públicas necessárias à prevenção da propagação da pandemia.
Em todo o país, o varejo cresceu 1,6% ao mesmo tempo em que a Receita Nominal das Vendas no Varejo também apresentou resultados acima do esperado, atingindo 29,8%.“Em maio deste ano, o volume de vendas no comércio varejista, a exemplo do mês de abril, também expressa dados significativos”, explicou o consultor da presidência do Sistema Fecomércio/AC, Egídio Garó. De acordo com o consultor, os índices são ainda maiores no volume de vendas no varejo ampliado, que leva em consideração o setor de veículos e materiais de construção, atingindo 26,2% em maio, bem como na Receita Nominal, que subiu para 41,1%.
O levantamento aponta, também, que no acumulado do ano no Estado (janeiro a maio), o volume de vendas no varejo foi de 14,5%, enquanto que a receita nominal das vendas acumulou 17,5% nos cinco primeiros meses de 2021. Nesse sentido, os números do estudo acenam para uma melhora expressiva no setorial de negócios dos municípios acreanos, como, por exemplo, na receita de vendas que apresentou um indicativo de 46, 4% em maio, sendo um pouco menor que de abril (49,2%).
Quanto ao varejo ampliado, o Acre apresenta o volume de vendas de 47,9%, valor superior ao mês anterior (47,4%). Já a receita nominal de vendas do varejo ampliado acompanhou o volume, aumentando 61,2% no mês, contra os 57,4% do mês anterior.
Segundo os dados apresentados pelo sistema Fecomércio/AC, tanto a construção civil quanto os negócios com veículos conduzem com intensidade o setorial. “A projeção do cenário permite gerar expectativas quanto à recuperação de um segmento que se manteve estático ao longo dos meses desde o início da pandemia, podendo em breve espaço, retomar o crescimento que tanto espera”, completou o consultor, Egídio Garó.