A polícia de Goiás, que investiga a rede de apoio do matador de aluguel Lázaro Barbosa, acredita que o criminoso não agiu sozinho. Segundo reportagem do Fantástico, da TV Globo, ele fazia parte de uma organização criminosa que reunia de fazendeiros a políticos da região.
“Nessa organização criminosa, a gente já levantou que pessoas importantes participam dela. Nós temos empresários, fazendeiros, políticos…”, conta a delegada Rafaela Azzi.
Um dos suspeitos é o fazendeiro Elmi Caetano, que segundo as investigações teria escondido Lázaro em uma de suas propriedades.
Segundo a reportagem, a polícia teria encontrado uma mensagem de voz no celular do fazendeiro: “Ele está dormindo lá naquele barraco onde a mãe dele morava”.
A investigação aponta que Elmi Caetano pode ter sido o mandante de uma chacina, em Ceilândia, no Distrito Federal.
“Considerando que havia um laço anterior, que o Lázaro já era conhecido do proprietário e que na entrevista (interrogatório inicial) o proprietário fala que aquela família devia um dinheiro a ele, nós não descartamos a hipótese de que ele tenha realmente usado Lázaro para cobrar a dívida, e em não recebendo, matar aquelas pessoas”, explica Rafaela Azzi.
Em entrevista à equipe do Fantástico, Ilvan Barbosa, advogado do fazendeiro, negou as suspeitas e, em tom de ameaça, afirmou que no Brasil não existe prisão perpétua e que seu cliente sairia da cadeia.