Após o jogo da Libertadores que decretou a classificação do Atlético-MG e a eliminação do Boca Juniors nesta terça-feira (20/7), houve muita confusão entre integrantes das equipes.
Usando as grandes de proteção, bebedouros e garrafas d’água, jogadores e membros dos dois times causaram tumulto nos vestiários do Mineirão.
A briga teria sido iniciada pelos argentinos e só foi encerrada depois que a Polícia Militar entrou em ação, apelando para o spray de pimenta. Veja vídeos:
Boca Juniors lost the plot and its cool after getting eliminated from the Copa Libertadores on penalty kicks in the Round of 16 by Atletico Mineiro.
The second leg, like the first, saw Boca Juniors denied a goal by VAR.#CopaLibertadorespic.twitter.com/soIqfs4PpP
— Franco Panizo (@FrancoPanizo) July 21, 2021
A Boca Juniors player vomits when he inhales gas fired by police. pic.twitter.com/eaRWcNveBo
— FOOTBALLFANSSTUFF (@officialffsnews) July 21, 2021
Revoltados com a eliminação, os jogadores do Boca Juniors tentaram invadir o vestiário do Atlético. E quem encarou os argentinos de peito aberto foi o presidente do Galo, Sérgio Coelho. pic.twitter.com/b5EPE61cFv
— O Tempo (@otempo) July 21, 2021
O principal motivo da irritação dos integrantes do Boca Juniors seria a arbitragem da partida que teve gol anulado da equipe Azul y Oro. O atacante Sebastian Villa foi identificado jogando um bebedouro e os zagueiros Marcos Rojo e Carlos Izquierdo deram socos em segurança que tentava separar a briga.
A assessoria do Atlético informou que ninguém do clube ficou ferido e, segundo eles, os argentinos estavam irritados com as decisões da arbitragem, mas depois os alvos foram os seguranças e membros do time mineiro.
“O pessoal do Boca foi quebrando tudo pelo caminho em direção ao vestiário da arbitragem. O nosso fica no caminho. Aí houve mais confusão. Mas eles saíram arrastando seguranças, grades, bebedor, tudo a partir da zona mista”, contou a comunicação do Galo.
A Conmebol cancelou a coletiva de imprensa do Boca e, de acordo com o Globoesporte.com, aguarda o relatório do delegado da partida sobre o ocorrido para tomar uma providência. A Polícia Militar ainda não se pronunciou e, segundo o jornalista Francisco De Laurentiis da ESPN, viaturas e agentes não estavam permitindo a saída da deleção argentina do Mineirão.
Delegação do @BocaJrsOficial segue aqui no estacionamento do Mineirão. Segundo pessoas da segurança ouvidas pela reportagem, alguns atletas do time argentino entraram em conflito físico e até cuspiram em policiais e seguranças particulares no meio da confusão nos vestiários. pic.twitter.com/eeUQ9l9mzL
— Francisco De Laurentiis (@f_delaurentiis) July 21, 2021
O segundo vice-presidente e ex-jogador do Boca Juniors, Juan Román Riquelme, deu declaração ao jornal argentino TyC Sports: “O que está acontecendo é lamentável. É vergonhoso. Podemos jogar o dia todo que, se assinalarem nossos gols, não vamos passar. Não dois deixaram avançar, essa é a verdade. E agora querem prender algum jogador.”
Após alguns minutos de conversa entre o Consulado da Argentina e a polícia, o ônibus do time argentino deixou o estádio, segundo informações do jornalista da ESPN.