O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionará a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2022, mas vetará o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões. De acordo com uma fonte, o chefe do Executivo deve propor para o fundo cerca de R$ 2,8 bilhões.
A sinalização de veto é dada por Bolsonaro desde a aprovação do fundão eleitoral, como é conhecido, pelo Congresso Nacional. Ao aprovar a LDO no mês passado, os parlamentares alteraram as regras do financiamento eleitoral, aumentando o montante a ser repassado ao fundo de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões.
Mesmo em meio à pandemia de covid-19, deputados e senadores aceitaram os R$ 5,7 bilhões, que aumentam em 185% o valor do fundo comparado ao valor das eleições municipais de 2020. Em valores corrigidos pela inflação, a quantia é mais que o triplo do que foi destinado às eleições de 2018 (R$ 1,8 bilhão).