CPI da Pandemia volta a se reunir e estão previstos quatro depoimentos

Depois do recesso na semana passada, por causa do feriadão da Independência, a CPI da Pandemia volta a se reunir esta semana. E estão previstos dois dos mais aguardados depoimentos, ligados à negociação da vacina indiana Covaxin, com intermediação da Precisa Medicamentos.

Nesta terça, a comissão receberá Marcos Tolentino da Silva, apontado como sócio da FIB Bank, empresa que se apresentou como fiadora no contrato da Precisa. Ele seria ligado ao deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara. Tolentino iria prestar depoimento no dia primeiro deste mês, mas alegou que estava internado em um hospital de São Paulo.

Já na quarta-feira, o depoimento será de Marconny Albernaz de Faria, que teria atuado como lobista para viabilizar o contrato da Precisa com o Ministério da Saúde. Faria estava agendado para o dia 2, mas apresentou um atestado médico, com duração de 20 dias, e não compareceu.

Na quinta-feira está previsto o depoimento da advogada Karina Kufa, que entrou no radar da CPI depois que foram detectadas mensagens dela no celular de Marconny Farias. Ou de Danilo Trento, diretor da Precisa medicamentos. E para sexta-feira é aguardado Pedro Batista Júnior, diretor-executivo da empresa de saúde Prevent Senior.

Existe a possibilidade de alteração da pauta da CPI, com a aprovação de novos requerimentos ou o agendamento de novos depoimentos. E ainda esta semana, deve ser divulgada a data de votação do relatório final da CPI da Pandemia, que pode acontecer na segunda quinzena deste mês.

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