Seis são condenados a 247 anos por morte de policial penal no Acre

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) obteve, na última quarta-feira (24), a condenação de seis réus a penas que, somadas, chegam a 247 anos de prisão. O promotor de Justiça Teotônio Rodrigues atuou no júri.

Na denúncia apresentada pelo MPAC consta que os réus Diemerson Antônio da Silva e Silva, José Roberto da Cruz Lima, Alexandre da Costa Lima, Bruno da Silva Feitosa, Gabriel Oliveira Gomes dos Santos e Rafael da Silva Campos Nascimento foram responsáveis pela morte do agente penitenciário, Romário Cavalcante Alexandrino, executado a tiros no município de Porto Acre, em 2017.

No dia dos fatos, a vítima encontrava-se sentada no sofá da sala de sua residência quando os denunciados adentraram ao local e efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra Romário, o atingindo na região vertebral toráxica. A vítima embora tenha sido socorrida pelo Samu, não aguentou os ferimentos e veio a óbito horas depois do crime.

Os réus foram acusados também de tentar matar, na mesma ocasião, João Victor da Silva Gadelha, cunhado de Romário. As investigações do caso apontaram que a ordem de execução partiu de dentro do presídio, sendo uma demonstração de força da facção criminosa a qual os acusados integram.

No julgamento, o juiz Álesson Bráz, que comandou os trabalhos, estabeleceu a pena de 247 anos e seis meses para todos os envolvidos divididos da seguinte forma: 50 anos, 10 meses e 10 dias para José Roberto Cruz de Lima, 50 anos e 11 meses para Gabriel de Oliveira Gomes. Rafael Silva Campos também pegou 50 anos, 11 meses e 10 dias, Alexandre Costa de Lima, 50 anos e 11 meses e Diemerson Antônio da Silva e Silva, foi condenado a 43 anos e 8 meses. Os condenados foram encaminhados ao presídio da capital.

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