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A telefonista Aracélia Aguiar de Albuquerque, de 44 anos, comemorou seu divórcio pelas ruas de Senador Canedo, Região Metropolitana da capital, com uma placa escrito ‘Enfim, divorciada’. Ela conta que mandou até fazer um vestido e escovou o cabelo no salão para o dia considerado especial. Segundo ela, o ex-marido a proibia de estudar, trabalhar e até de dirigir, e que vivia um relacionamento abusivo.
“Sou uma nova mulher, não sou o que eu era mais. O divórcio foi um presente divino, um prêmio. Vivi com meu ex por 20 anos e fui vítima de um relação abusiva. Ele queria que eu vivesse só para ele e tinha medo que eu eu virasse a mulher que me tornei: Independente”, conta a telefonista.
Aracélia tem dois filhos e um neto. Ela conta que o ex-marido não permitia que ela usasse roupas curtas, bota e até óculos escuros.
“Ele dizia que era chique demais usar acessórios e me perguntava: ‘Você acha que você é alguém?’. Eu só podia usar saia e blusa de manga. Ele não me deixava trabalhar, estudar e que tinha que ficar em casa cuidando dos filhos”, diz a telefonista.
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