A menos que alguém estivesse trancado num bunker ou investigando se há mesmo vida em Marte, não ouviu falar da “Farofa da Gkay”. Até agora, seguramente, o evento mais bombado de 2021. Uma festa de aniversário para 200 pessoas, com tudo liberado. Open bar, open hospedagem, open tudo, nos quais, estima-se, tenham sido gastos quase R$ 3 milhões. Há alguns anos, tudo isso só seria bancado por algum herdeiro ou empresário milionário, no maior requinte, para uma lista de convidados chiques e abastados e sem um registro comprometedor que virasse notícia.
Em 2013, por incentivo de amigos que a achavam engraçada ao contar suas desgraças, como os incontáveis chifres que levou, decidiu gravar para a internet. Nem tinha equipamento. “Era a época das blogueiras, ali em 2013. Mas como eu seria blogueira se não tinha nem roupa para usar, quanto mais para indicar?”, relembrou ela, durante uma entrevista recente ao “Podpah”: “Eu era pobre mesmo. Não era pobre nutella, que tem Celta e vai pra Disney. Eu não tinha R$ 2 para comprar um pão diferente”.
Não demorou muito para Gkay chamar atenção dos internautas e de empresários do meio artístico, sobretudo os na área de humor. Mas daí, com os primeiros cachês e a moeda “arroba” (uma brincadeira com a troca de favores por conta do número de seguidores e engajamento nas redes sociais) vieram as primeiras intervenções estéticas. Com 1m55 de altura (muitas vezes imprimindo menos ou mais dependendo do salto), GKay só não conseguiu ficar mais alta porque não tem como. Mas o resto?
Com o tempo, Gkay se sofisticou enterrando de vez o papo sobre dinheiro não trazer felicidade.Comprou o primeiro apartamento em João Pessoa, decorou no arroba card, tem um closet cheio de grifes importadas na mansão alugada em São Paulo e ficou rica.
A primeira Farofa aconteceu em 2017, quando já tinha o primeiro milhão de inscritos em seu canal no YouTube, hoje bastante empoeirado, já que a artista e influenciadora concentrou seus esforços no Instagram.