Eleições de 2022 afetam dólar no Brasil, e mercado traça cenários

A variação do dólar, que chegou bem próximo de R$ 5,75, está totalmente relacionada às manobras políticas para as eleições do ano que vem, de acordo com analistas ouvidos pela âncora da CNN Daniela Lima.

De acordo com Daniela Lima, uma fonte imponente no mundo financeiro — que já integrou governos — afirmou que o mercado está observando o ministro da Economia, Paulo Guedes, e quer saber qual seu tamanho frente a um governo que parece estar mais conectado com a ala política.

Um exemplo é o Auxílio Brasil. Guedes tentou gerar uma bolsa de até R$ 300 sem fazer dívidas extras. A ala política reforçou que gostaria que fosse de R$ 400.

Além deste ponto, analistas ouvidos por Daniela Lima afirmaram que no final do ano multinacionais costumam fazer retiradas de dólar, o que eleva o valor da moeda. A tensão global com a variante Ômicron também influencia, já que inibe que investidores façam negócios de risco.

A expectativa é de que o dólar chegue a R$ 6 em 2022 e depois estacione em R$ 5,50, após as definições políticas.

Lula e o mercado

Em relação a Lula, o mercado quer que ele sinalize uma ida para o centro, que tenha uma política econômica parecida com a de seu primeiro governo, que teve reformas e controle no câmbio.

Uma questão que está sendo discutida pelos agentes econômicos é se Lula vai voltar rancoroso e buscando vingança contra agentes do governo.

No entanto, trazendo Geraldo Alckmin para perto, a leitura é de que o petista está disposto a trazer um rival para mostrar que a unidade e a reconstrução estão acima de rusgas do passado. O mercado está olhando, por tanto, com “boa vontade” para a chapa.

Veja os possíveis candidatos à Presidência da República em 2022

Jair Bolsonaro, atual presidente da República, se filiou em 30 de novembro de 2021 ao Partido Liberal (PL). Veja outros possíveis candidatos a presidente em 2022 Crédito: Alan Santos/PR

Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, governou o país entre 2003 e 2010 e deve se candidatar pelo PT Crédito: ESTADÃO CONTEÚDO

Ciro Gomes, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional, provável candidato a presidente pelo PDT Crédito: LUCAS MARTINS/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Sergio Moro, ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, pode se candidatar pelo Podemos, partido ao qual se filiou Crédito: Marcos Corrêa/PR

João Doria, governador de São Paulo, ganhou as prévias do PSDB para a definição de pré-candidato e concorrerá em 2022 pelo partido Crédito: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Rodrigo Pacheco cumpre o primeiro mandato como senador por Minas, é presidente do Senado, acabou de trocar o DEM pelo PSD e pode entrar na corrida pelo Planalto Crédito: Waldemir Barreto/Agência Senado

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou que seu nome continua à disposição do União Brasil para concorrer à Presidência da República Crédito: José Dias/PR

Alessandro Vieira cumpre o primeiro mandato como senador por Sergipe e pode ser candidato a presidente pelo Cidadania Crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado

Simone Tebet cumpre o primeiro mandato como senadora por Mato Grosso do Sul e foi anunciada como a pré-candidata do MDB ao Planalto no dia 8 de dezembro de 2021 Crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado

José Luiz Datena, anunciou sua migração do PSL para o PSD Crédito: ANDRE LESSA/ESTADÃO CONTEÚDO

Felipe d’Avila, pré-candidato do Partido Novo, à Presidência da República Crédito: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

 

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