Policial acusado de matar picolezeiro no AC toma remédios em excesso no presídio e é levado às pressas ao PS

O policial penal Alessandro Rosa Lopes, de 38 anos, que foi preso após ser acusado de matar a tiros um vendedor de picolé em Rio Branco, precisou ser retirado às pressas da Papudinha e ser levado para o Pronto-Socorro, nesta quarta-feira (8).

De acordo com a assessoria de comunicação do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Alessandro toma remédios controlados e foi encontrado desacordado na cela após ingerir vários comprimidos.

O Iapen informou ainda que ele permanece em observação no hospital e seu quadro de saúde não é considerado grave.

“Tão logo receba alta, retornará para a unidade”, disse a assessoria em nota enviada à reportagem do ContilNet.

Entenda o caso

Alessandro Rosas Lopes, mais conhecido como Guerrerinha, foi acusado de matar o vendedor de picolé Gilcimar Silva Honorato, no último dia 12 de dezembro de 2020. Ele teve sua versão do crime contestada por imagens de câmera de segurança obtidas pela polícia.

O homicídio aconteceu após uma confusão em um bar no Conjunto Esperança. A vítima foi morta com dois tiros nas costas. Antes, ela teria sido agredida pelo agente e sacou uma faca para revidar, atingindo o ombro do policial, que alegou legítima defesa.

Segundo o delegado Adriano Araújo, da Defla, o agente afirmou que foi perseguido até seu carro pelo picolezeiro, ocasião em que teria pegado a arma e disparado contra o homem. No entanto, imagens de uma câmera de segurança mostram que foi o policial quem perseguiu o picolezeiro após pegar a arma de fogo no veículo.

De acordo com testemunhas, a confusão começou após um homem embriagado ir até a mesa de Alessandro e pedir uma dose de bebida. O agente teria reagido de forma agressiva, o que provocou a indignação do picolezeiro, que também teria sido agredido após tirar satisfações.

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