Assim que as primeiras famílias do município de Jordão começaram a ser atingidas pelas enchentes, o deputado Jenilson Leite (PSB-AC) deu início a uma articulação com o Governo do Estado para redirecionar emendas parlamentares com urgência para o local.
Nas primeiras horas de segunda-feira (21), ligou para o presidente da Aleac Nicolau Júnior (Progressistas-AC) com a petição, ligou para o colega Edvaldo Magalhães (PCdoB-AC) para endossar o coro e foi à Secretaria da Fazenda conversar com técnicos para saber como poderia usar os recursos que não haviam sido alocadas – por algum motivo – para lá.
Na terça-feira (22), cumprida a missão como deputado estadual, tirou o terno, colocou a maletinha de médico debaixo do braço e, com remédio e material de limpeza na mala, foi para o município ajudar de forma braçal no retorno das famílias às suas casas. Chegou a Rio Branco apenas na quinta-feira (24).
Como médico, fez diversos atendimentos e ajudou a devolver o sorriso às várias famílias que passaram pelo seu estetoscópio. Como parlamentar, se articulou de todas as formas que pôde e fez levantamento das principais necessidades, para que as emendas fossem direcionadas para as reais necessidades.
Jenilson poderia, como deputado, fazer o que fez e já teria ajudado. Ou poderia ter escolhido ajudar na posição de médico e também teria cumprido uma importante missão. Na dúvida entre casar e comprar uma bicicleta – expressão muito usada quando precisamos fazer uma escolha muito delicada – Jenilson escolheu os dois. Vida longa ao deputado.
Bolsonaro
O partido que mais votou, em termos proporcionais, no presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2018 o elegeria favorito se as eleições fossem hoje. Dados da pesquisa Perfil/Fieac.
Bolsonaro²
De forma espontânea – quando nenhum nome é sugerido –, pelo menos 39,1% dos acreanos votariam no atual presidente. Na rodada estimulada, o número sobe para 40,9%. O levantamento foi feito entre os dias 14 a 19 de fevereiro de 2022 e ouviu 1.404 pessoas de oito municípios de forma proporcional.
Reajuste de diárias
A Câmara de Rio Branco aprovou um projeto que reajusta os valores de diárias dos servidores, para que fiquem com valor igual ao praticado para os parlamentares. De R$ 493,26, o valor ganho pelos servidores passa para R$ 939,54. O valor para deslocamento dentro do estado também muda: vai de R$ 187,90 para R$ 500.
Falas na Câmara
Falas dos parlamentares sobre o projeto, a começar por Lene Petecão (PSD-AC): “Eu não fico em hotéis 3 ou 4 estrelas; gosto das coisas mais simples, mas 490 reais não dá pra pagar”.
Falas na Câmara²
Raimundo Castro (PSDB-AC): “A média da diária dos hotéis para onde se viaja para fazer cursos é de 500-600 reais. O táxi pra sair do hotel é 100-150 no mínimo, o quilo de comida é 50, 60, 90, 150 reais”.
Falas na Câmara³
Emerson Jarude (MDB-AC): “Na minha opinião, estão fazendo o caminho inverso. Os políticos deveriam reconhecer que tem privilégios demais e aceitar reduzir o valor de suas diárias para o mesmo valor que a dos servidores”.
Guerra dos insensatos
“A guerra dos insensatos começou! Uma verdadeira brutalidade humana nos dias de hoje. Lamentável e revoltante”. Comentário do professor Carlos Coêlho sobre os desdobramentos do período pré-eleições.
Solino
Aliado do senador Sérgio Petecão (PSD-AC) e presidente do Avante no Acre, Solino Mattos não dá créditos às últimas pesquisas divulgadas. “Deixa abrir as urnas”. Cita a eleição de Bocalom como exemplo, onde era dado como vencido e hoje é o atual prefeito de Rio Branco.
Lição de moral
O ativista político Francisco Panthio deu uma verdadeira lição de moral em alguns ditos aliados de Gladson. Em áudios em um grupo privado, Panthio, que faz oposição ao governo Gladson, criticou a falta de união da própria base.
Lição de moral²
“O Moisés Diniz aparece defendendo o governo, aparece um monte de comissionado metendo o pau. Na política, só existe aquela máxima: quem não é aliado, é inimigo. Não existe esse negócio de calado”. Um dos trechos de sua fala.
Subgovernos
Outro trecho fala de subgovernos dentro do governo: “Existem subgovernos dentro do Governo. Secretários montam suas próprias agendas e levam seus deputados. E o Governo? Vocês não sabem centralizar suas ações às do Governo? Está tudo perdido. Desejo boa sorte. Pra vocês”.
Francisco Panthio
Panthio tem licença para falar sobre esse assunto porque sabe como as coisas funcionam no jogo da política. Acompanhou de perto, no antigo Governo, a receita de bolo que diz estar descompensada no atual. Ouvi dizer que os áudios chegaram a membros do Palácio.
União
A abertura de espaço para os governos de esquerda voltarem ao poder passa por essa união que precisa ser colocada em prática no atual bloco que governa o Acre.
