Encontro
Em Brasília, o deputado federal e presidente do MDB no Acre, Flaviano Melo, teve como principal agenda do dia um encontro com o presidente nacional do partido, o também deputado federal Baleia Rossi. Através das redes sociais, em um post colaborativo, onde uma única postagem aparece no feed de ambos os usuários, os parlamentares anunciaram o encontro.
Eleições
Segundo o deputado acreano, o encontro, que ocorreu nesta terça-feira (8), teve o objetivo “debater a respeito do futuro do nosso partido diante dos impactos das formações para as próximas eleições, especialmente, nos Estados”.
Situação complexa
O MDB do Acre vive o que se pode chamar de uma situação complexa. Aliado do governador Gladson Cameli (PP), o partido, que tem uma das maiores bancadas da Aleac, com três deputados, não é dos mais fiéis ao Governo, muitas vezes votando e se comportando como oposição. No âmbito federal, perdeu o senador Márcio Bittar, que saiu do partido e foi para o PSL/União Brasil, e tem na Câmara dos Deputados o próprio Flaviano e a deputada Jéssica Sales. Não pode cobrar muito de Gladson já que a entrega não é proporcional. Fora isso, tem uma pré-candidata ao Senado, Jéssica Sales, e um pré-candidato ao Governo, o vereador de Rio Branco, Emerson Jarude. É um dos partidos da base do governo mais problemáticos do ponto de vista político-eleitoral.
Convidado a se retirar
A situação é tão tensa nas hostes do partido, que pouco tempo atrás o partido convidou o deputado estadual Roberto Duarte a se retirar da sigla. O motivo é que o deputado havia feito críticas públicas a respeito da montagem das chapas para as eleições deste ano. Mas nem o deputado pediu pra sair e nem o MDB insistiu no assunto.
Desatando nós
Flaviano vai precisar de muito extintor para apagar todo o fogaréu que vem queimando o MDB estadual. Talvez por isso tenha procurado o líder nacional do partido, buscando apoio para as decisões que precisará tomar nos próximos meses.
Bom de voto
O que não dá pra negar é que o partido é bom de voto. Na última eleição estadual, em 2018, o partido elegeu a maior bancada da Casa, ao lado do PP, com três deputados, e simplesmente os três mais votados do Acre, Meire Serafim, Roberto Duarte e Antônia Sales, respectivamente. Também foi o único partido que elegeu dois deputados federais e ainda elegeu um senador. De voto é bom, só precisa de união.
Racha em Epitaciolândia
Uma fonte do Alto Acre contou à coluna que no município de Epitaciolândia está ocorrendo o mesmo que no Governo do Estado, um racha entre o chefe do Executivo e o vice. Segundo o informante, o racha entre o prefeito, o delegado Sérgio Lopes (PSDB), e o vice, o professor Soares (PROS), é o pleito deste ano. Cada um vai ter seus candidatos a deputado estadual e federal, e isso gerou as rusgas.
Renovando
O PSB estadual já está pensando em renovar os quadros da legenda para um futuro próximo. O jovem advogado Gabriel Santos, que já foi candidato a vice-prefeito de Rio Branco e a deputado estadual, ambos pela Rede, deve se filiar ao partido em breve. O militante teve uma conversa com a direção estadual do partido e vai definir seu futuro nos próximos dias.
Violência contra a mulher
A vereadora de Rio Branco, Michelle Melo (PDT), usou parte de sua fala na tribuna da Casa nesta terça para discutir a questão da violência na capital. A parlamentar citou o caso de tortura que o famoso “Nego Bau” sofreu poucos dias antes de morrer e o assassinato do também famoso empresário Jorge das Flores, ocorrido no último fim de semana. “Precisávamos abordar o tema que infelizmente tem se tornado corriqueiro no nosso município, a violência. Esta nos assola de diversos formatos”, disse.
Fusão
O Tribunal Superior Eleitoral aprovou na noite desta terça feira, por unanimidade, o registro do União Brasil, resultado da fusão de PSL e DEM. O TSE validou ainda o estatuto e o programa da nova legenda. O União Brasil terá como número nas urnas o 44.
Maior do Brasil
O partido já nasce sendo o maior do Congresso Nacional. A nova sigla soma 81 deputados federais e 7 senadores. Resta saber se o partido vai ostentar o título de maior do Brasil por muito tempo, já que entre março e abril, com a abertura da janela partidária, os descontentes podem deixar a sigla.