O pedreiro “serial killer”, que confessou o assassinato de sete pessoas em Campo Grande, voltou ao banco dos réus nesta quarta-feira (16). Já condenado a 15 anos de prisão por homicídio ocorrido em 2008, Cléber Souza de Carvalho, de 45 anos, é julgado dessa vez por ter matado um colega que lhe devia R$ 3 mil.
Conforme a acusação, Cléber emprestou o dinheiro para o também pedreiro Timóteo Pontes Roma, em 2017. No fim de abril de 2020 os dois se encontraram e o réu cobrou a dívida.
No começo de maio, Timóteo foi até a casa do colega e disse que não tinha dinheiro para quitar a dívida, porém, poderia fazer serviços na casa dele como pagamento.
Cléber inicialmente topou, e, em um determinado momento, com Timóteo de costas, deu uma paulada na nuca dele. Ele caiu no chão e o pedreiro deu mais um golpe na cabeça, jogando o corpo no poço que tinha no quintal.
Por conta das circunstâncias do crime, Cléber é acusado de homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima e pelo motivo fútil e também por ocultação de cadáver.
Serial killer
O pedreiro está preso desde 15 de maio de 2020. A polícia chegou até ele após a morte do comerciante José Leonel Ferreira dos Santos, 61 anos, na Vila Nasser.
Com a prisão pelo assassinato do comerciante, Cleber Carvalho confessou os outros seis homicídios e indicou os locais onde estavam os corpos.
Segundo a investigação policial, o pedreiro matava as vítimas para ficar com bens delas e revender depois. Os homicídios teriam acontecido entre 2016 e 2020.