Blog do Ton: Um dia antes de filiação no MDB, Mara Rocha tem reunião que pode mudar tudo

Com filiação no MDB marcada para terça-feira (15), a deputada federal Mara Rocha tem em mãos o poder de uma reviravolta nesse emblemático caso. Existe uma reunião, marcada em sua agenda para esta segunda-feira, nas terras de Chico Mendes, com o presidente regional do Patriotas, Josemir Anute. Exatamente um dia antes de seu ato de filiação no glorioso do dr. Ulysses.

Além de fazer parte de uma legenda genuinamente de direita, o que lhe poderia cair bem nas próximas eleições, Mara teria certo poder em opinar nas composições da sigla. Além de, claro, ter a livre escolha se disputaria o Governo do Acre ou Senado da República, afinal, a própria deputada acenou, nos últimos dias, interesse pela segunda opção.

No MDB, o cenário não é tão favorável assim. A única vantagem que vejo seria ir pra disputa com o nome MDB num broche pendurado à sua camisa. Tem cancelas fechadas para o Senado, já que o partido não abre mão da deputada federal Jéssica Sales. Para o Governo, disputa com um jovem Emerson Jarude e um desesperado Mazinho Serafim. Pode não sair dessa com o aval da legenda para concorrer ao cargo majoritário.

Caso Mara perca essa queda de braço interna, o jeito seria sair à reeleição para a Câmara Federal, concorrendo com o presidente do partido em uma chapa que deve eleger dois e uma das vagas sendo de qualquer pessoa que venha do Juruá com o sobrenome Sales.

Além do mais, Mara para federal tiraria o irmão Wherles Rocha da disputa por essa boa cadeira e certamente comprometeria o plano de retomada de poder vislumbrado pelos irmãos.

Se eu fosse a deputada, ouviria com muito amor o que o bom Anute tem a dizer e até amadureceria um plano C, que eu sei que ela tem e qual seu nome, porque contar com um partido onde todo mundo quer ser cacique e ninguém quer ser índio, é a mesma coisa que contar com os ovos antes de a galinha botar.

Quem ganha?

Comissionados da prefeitura de Rio Branco e Governo do Acre passam horas e horas discutindo em grupos, tecendo publicações em redes e aumentando o nível de estresse entre políticos que deveriam ser aliados. Perguntar não ofende: quem ganha com isso? E o que?

Bocado esquecido

O prefeito Tião Bocalom esteve atento a algumas críticas. E surpreendeu a todos ao responder uma delas. “Este rapazinho só vai nos elogiar quando eu estiver pagando-o. Ele se esqueceu de quando precisava e o Bocalom o ajudava. É assim mesmo: bocado comido, bocado esquecido!”.

Marina e Lula

A ex-senadora acreana Marina Silva disse ao O Globo que pode apoiar o ex-presidente Lula em um segundo turno contra o atual presidente Jair Bolsonaro. Seria uma possível reconciliação com o PT, desde que o partido reconheça os erros cometidos lá atrás.

Marina e Lula²

“Se for para transitarmos para uma nova realidade, teremos que reconhecer que, ao longo desses anos, cometemos erros e temos que estar dispostos a fazer autocrítica”, disse. A mesma Marina negou aproximação com Ciro por conta do marqueteiro João Santana, a quem acusa de ter orquestrado, junto com o PT, uma campanha de desqualificação de sua imagem. “Mas eu não reduzo o Ciro Gomes ao João Santana.”

Na UTI

Disposta a ajudar o partido a ultrapassar a cláusula de desempenho, Marina pode disputar a Câmara Federal por São Paulo. O partido está numa verdadeira UTI. Mesmo saindo fragilizada da última disputa presidencial, teve por esse estado uma expressiva votação. Daí a possibilidade de sair por lá.

De olho nos evangélicos

Ciro, Doria, Lula e Moro têm núcleos exclusivos para capitanear público evangélico em váris estados brasileiros. No Acre, o trabalho pelo PT fica com Henry Nogueira, como noticiado primeiro aqui.

De olho nos evangélicos²

Por enquanto, no Acre, que tem público majoritariamente cristão, quem tem levado a melhor é Bolsonaro. As últimas pesquisas apontam isso.

Chapa

Foi apresentando a chapa do Patriotas que Josemir Anute conseguiu deixar animado o povo de Brasília. E se blindar de um ataque de Mara Rocha. Será que vem coisa boa por aí?

Pádua Bruzugu

Dirigente dos mais importantes e tradicionais do MDB-AC, Pádua Bruzugu ainda tem esperanças de uma reconciliação do partido com Gladson Cameli.

Pádua Bruzugu²

Quando eu me casar, tomara que eu me case com alguém que insiste em mim do mesmo jeito que Bruzugu insiste numa aliança entre MDB e Gladson.

Vice de Gladson

Essa questão envolvendo o – ou a – vice de Gladson pode ganhar um novo e surpreendente capítulo nos próximos dias. Aguardem.

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