Vacinação contra Covid: Ministério da Saúde passa a recomendar dose de reforço para adolescentes

O Ministério da Saúde ampliou a recomendação da dose de reforço contra a Covid-19 para adolescentes, entre 12 e 17 anos.

A nova recomendação foi publicada em uma nota técnica da pasta na noite desta sexta-feira (27).

Segundo o ministério, a dose de reforço deve ser aplicada quatro meses após a segunda dose, preferencialmente com a vacina da Pfizer, independentemente da dose aplicada anteriormente.

Apesar disso, a Coronavac também poderá ser usada caso haja indisponibilidade da vacina da Pfizer, informa a recomendação. A recomendação também vale para adolescentes gestantes e puérperas.

No caso dos adolescentes imunocomprometidos, apenas a vacina da Pfizer deve ser utilizada.

Com a nova recomendação, o esquema de imunização para adolescentes de 12 a 17 anos fica da seguinte forma:

  • Dose 1 (Pfizer) + Intervalo de 8 semanas + Dose 2 (Pfizer) + Dose de reforço (Pfizer ou Coronavac), 4 meses após a Dose 2
  • Dose 1 (CoronaVac) + Intervalo de 4 semanas + Dose 2 (CoronaVac) + Dose de reforço (Pfizer ou Coronavac), 4 meses após a Dose 2

 

Na nota técnica, o Ministério da Saúda ressalta que a mudança na estratégia de vacinação se deve ao fato de que existe uma “tendência de redução da efetividade das vacinas” com o passar do tempo e que a circulação de novas variantes do Sars-Cov-2 (o vírus causador da Covid-19) preocupam “em um cenário onde ainda não atingimos coberturas vacinais ótimas”.

“Após a observação de segurança de países que recomendaram a dose de reforço das vacinas contra a Covid-19 para adolescentes de 12 a 17 anos e diante do cenário epidemiológico ainda incerto em relação aos casos de Covid-19 bem como evidências demonstrando redução da resposta protetora do esquema de 2 doses para a variante ômicrom nesta população, há de se considerar a recomendação da dose reforço para este grupo no país”, diz o documento.

Segundo os últimos dados do consórcio de veículos de imprensa, até esta sexta-feira (27), antes da nova recomendação, a dose de reforço foi aplicada em 91.963.534 pessoas, o que corresponde a 42,81% da população.

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