Decisão
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira (21), por unanimidade, que as siglas que compõem uma coligação majoritária poderão lançar mais de um candidato ao Senado. Ou seja, as coligações poderão ter um candidato ao Governo e mais de um candidato para o Senado, apesar da disputa deste ano prever apenas uma vaga para a Casa Alta do Congresso Nacional. A decisão foi uma resposta a consulta formulada pelo deputado Delegado Waldir (UB), pré-candidato ao Senado por Goiás.
Vai resolver
A decisão do TSE pode resolver o imbróglio dos Estados que tem situação parecida com a do Acre, onde mais de um pré-candidato ao Senado apoia o mesmo nome para o Governo e disputam a única vaga na chapa.
Alívio
A novidade pode representar um alívio para o governador Gladson Cameli (PP), que já chegou a carregar cinco pré-candidatos na sua base, e que mesmo com as “puladas de muro”, ainda tem ainda três disputando sua unção: Mailza (PP), Márcia Bittar (PL) e Alan Rick (UB).
Discordância
Mesmo sendo aprovada por unanimidade a questão das candidaturas avulsas, os ministros do TSE se dividiram em um ponto da decisão: se as candidaturas ao Senado tem que acontecer na mesma coligação da chapa para o Governo, ou se os partidos podem criar outras coligações para a disputa do Senado. O voto vencedor foi apresentado pelo ministro Mauro Campbell, que negou a criação de novas coligações para a disputa do Senado, já que para ele, a possibilidade de haver múltiplas coligações pode criar “distorções” na política estadual.
Fake News
Ainda sobre o TSE, o presidente do Tribunal, o ministro Edson Fachin, anunciou hoje o lançamento do Sistema de Alerta de Desinformação Contra as Eleições, que é uma plataforma em que qualquer pessoa poderá denunciar publicações de notícias falsas sobre as eleições. Após feita a denúncia, o Tribunal vai analisar o conteúdo e enviar as apurações para as plataformas, como Facebook e WhatsApp, que poderão penalizar o usuário que compartilhar as notícias falsas.
Marina
Cotada para ser a vice na chapa de Fernando Haddad (PT) para o governo de São Paulo, a acreana Marina Silva (Rede) não deve encarar uma disputa majoritária no pleito deste ano. É o que garante o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um dos coordenadores de campanha de Lula, pré-candidato à Presidência pelo Partido dos Trabalhadores, que disse nesta terça-feira (21), que a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente não será vice de Haddad e sim candidata a deputa federal.
Cirurgia
A deputada federal e pré-candidata ao Senado, Jéssica Sales (MDB), que vem se tratando de um câncer de mama desde o início do ano, anunciou sua cirurgia para a retirada das duas mamas, uma mastectomia bilateral, esta programada para a próxima terça-feira (28). A deputada fez a última sessão de quimioterapia há pouco mais de dez 10 dias.
Motivo
A deputada, que também é médica, explicou o motivo da cirurgia. “Porque eu sou positiva para o câncer de mama. Então além de quimioterapia e da radioterapia, o protocolo médico exige também que eu faça a cirurgia”, contou.
Dinheiro no bolso
O governo do estado anunciou nesta terça que vai antecipar o pagamento de junho dos aposentados e pensionistas para a próxima segunda-feira (27), mas a expectativa é que o pagamento já esteja disponível em conta no sábado (25). Para os servidores ativos, cerca de 33 mil, o pagamento vai car na terça-feira (28).
Fundão
O valor que cada partido político receberá do Fundo Eleitoral para as eleições deste ano já foi divulgado pelo TSE. O montante a ser repassado em 2022 é o maior desde a criação do fundo, em 2017. Serão R$ 4,9 bilhões, que será rateado entre 32 siglas. O União Brasil será o campeão de arrecadação, R$ 782,5 milhões. Na sequência vem o PT (503,4 milhões) e MDB (363,3 milhões). Haja dinheiro.