Nova Aleac
A nova composição da Aleac, que sofreu uma renovação de 50% no último pleito, tem tudo pra ser bem diferente da atual quando o assunto é busca por holofotes. Com novos parlamentares ‘midiáticos’, é certeza de que o púlpito da Assembleia Legislativa vai ser palco de calorosos embates a partir de 2023.
Proveito
Não que a atual composição da Assembleia seja de parlamentares que não vão pro embate, muito pelo contrário. A diferença é que quem tá entrando agora, já entra sabendo do beabá de como tirar proveito das mais diversas situações para aparecer. E aparecer bem.
Mudança de Casa
Destaco aqui dois nomes que com certeza estarão entre os que mais vão aparecer na Aleac a partir de 2023: Michelle Melo (PDT) e Emerson Jarude (MDB). A coincidência é que os dois estão de mudança de Casa Legislativa, saem da Câmara de Rio Branco e vão para a Aleac. No parlamento municipal, dividiam o protaganismo.
Mais destaques
Outros nomes que certamente estarão entre os deputados de maior destaque na próxima legislatura são Eduardo Ribeiro (PSD), que é ex-superintendente do Incra e tem uma oratória de dar inveja a qualquer um, e Adailton Cruz (PSB), que assim como Michelle e Jarude também é vereador de Rio Branco e troca de parlamento a partir de fevereiro. Cruz é sindicalista e sabe o momento certo de subir o tom.
Veteranos
Com a nova conjuntura, alguns veteranos ganham novos papéis, o que pode trazer ainda mais destaque. Edvaldo Magalhães (PCdoB), que sempre fez um mandato exemplar e combativo, é até agora o único deputado de oposição declarada a Gladson a partir de 2023, ou seja, terá todos os holofotes dos divergentes. Nicolau Junior (PP), presidente da Aleac, é mais um que pode ganhar em exposição no próximo ano. Ao se afastar da presidência da Casa, ‘desengessa’ o mandato e deve se tornar um dos parlamentares mais produtivos da Casa.
Presidência
Há ainda a disputa pela Presidência da Aleac em jogo a partir do ano que vem. Sem poder concorrer a mais uma reeleição, Nicolau Junior abre espaço para os colegas. Por enquanto, há quatro nomes sendo ventilados para assumir o cargo mais alto do parlamento acreano: Pedro Longo (PDT), Luiz Tchê (PDT), Maria Antônia (PP) e Luiz Gonzaga (PSDB). Quem levar a disputa, ganha mídia instantânea.
Importância
Mas porque tanta questão por holofotes? A máxima popular de que “quem não é visto não é lembrado” é praticamente uma regra na política contemporânea. É preciso aparecer para se (re)eleger.
Civilidade
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, disse nesta quinta (20) que vai convidar os advogados das campanhas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Lula (PT) para pedir “mais civilidade” nas redes sociais. A afirmação foi feita durante a sessão do TSE que aprovou uma resolução para dar mais agilidade ao processo de retirada do ar de fake news no período eleitoral.
Nas alturas
De acordo com o ministro Alexandre de Moraes, a divulgação e distribuição de fake news estão nas alturas neste ano. Houve um aumento considerável nos casos de desinformação em relação à campanha de 2020: 1.671%. Com relação ao 1° turno, também houve aumento na disseminação de fake news nas redes sociais, segundo Moraes. “A partir do 2° turno houve um aumento não só das notícias fraudulentas, mas da agressividade dessas notícias, que leva a uma corrosão da democracia, o que pede um procedimento mais célere em relação à desinformação”, afirmou o presidente do TSE.
DataFolha
Mais uma pesquisa eleitoral para presidente foi divulgada, dessa vez a do DataFolha, uma das mais esperadas. O levantamento, que foi divulgado na última quarta (19), aponta que o ex-presidente Lula tem 49% de intenção de votos no 2° turno e que o presidente Jair Bolsonaro tem 45%. A diferença dos candidatos está no limite da margem de erro, que é de dois pontos para mais ou para menos.