Sob nova direção
A eleição da nova Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Rio Branco, que ocorreu na última quinta-feira (1), já está marcada na história do Legislativo municipal. Encabeçaram a disputa os vereadores Raimundo Neném (PSB) e Samir Bestene (PP), e em votação acirradíssima, o socialista levou a melhor, 9 votos a 8.
Reviravolta
Poucas horas antes da votação, uma notícia pegou todo mundo de surpresa: saiu o vereador Raimundo Castro (PSDB) da cabeça de uma das chapas e entrou Samir Bestene. Essa chapa, apesar de não ser oficialmente considerada como de situação, era a preferida do prefeito Tião Bocalom (PP) e do atual presidente da Casa, o vereador N. Lima (PP), que optou por não disputar a reeleição.
Muda tudo a toda hora
Não bastasse esse giro de 180° em cima da hora no nome da presidência de uma das chapas, o corpo de ambas as chapas era mudado a todo instante para contemplar possíveis aliados. Teve um vereador que estava em uma chapa e depois estava em outra. Teve até vereador que passou mal e a sessão foi suspensa. Roteiro digno de novela das oito.
Decisão
Perguntei ao vereador Samir Bestene o motivo da troca do nome de Raimundo Castro pelo seu. A resposta é que foi uma decisão do seu partido, o Progressistas. “Na quarta-feira (30) o partido convocou uma reunião com os três vereadores do PP, junto com a executiva municipal, e como o Progressistas tem o prefeito (Tião Bocalom) e o governador (Gladson Cameli), fecharam questão de lançar o meu nome para a presidência da Casa”, informou à coluna.
Tempo…
Com pouco tempo para trabalhar o seu nome na eleição, o vereador lamentou. “O tempo foi muito curto pra gente poder trabalhar a formação da Mesa, menos de 24 horas. Se tivesse mais tempo, talvez conseguiríamos o sucesso nesse pleito”, disse.
Sem problema
Mesmo com a derrota da chapa governista, o vereador acredita que a chapa vencedora não trará problemas ao Executivo municipal. “Em relação a nova Mesa Diretora, acredito que não terá problema com o prefeito. Devem ter uma boa relação com o Executivo. Logicamente, com a independência do legislativo”, finalizou.
Curiosidade
Mais uma curiosidade dessa eleição da Mesa diretora que já entrou pra história, foi a influência de “atores externos”. Em uma postagem nas redes sociais, o vereador Fábio Araújo (PDT), que se elegeu 1° secretário pela chapa vencedora, agradeceu ao presidente do Podemos, Ney Amorim, ao senador Sérgio Petecão (PSD) e ao deputado federal eleito, Coronel Ulysses (UB). Uma eleição que interessou a muita gente.
Mais ministérios
O site Poder360 fez um levantamento que aponta que Lula (PT) deve ter um terceiro governo com mais ministérios que suas duas primeiras gestões, em 2003 e 2007. A estimativa do site, com base em declarações do petista e de aliados, é que haverá 35 ministros a partir de janeiro de 2023. Quando assumiu o mandato em 2003 eram 30, e em 2007, depois da reeleição, 32.
Mercado x Lula
Em entrevista recente ao mesmo site, o Poder360, o governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB), falou da relação delicada entre o mercado e Lula. Para Barbalho, o “temor” que o mercado tem alimentado sobre o futuro terceiro governo Lula, é injustificado. “A memória do governo Lula traz um governo comprometido com a estabilidade econômica do Brasil e com a agenda fiscal. O Brasil cresceu e foi uma bela oportunidade para as pessoas terem acesso ao emprego e políticas de transferências de renda“, disse.
Já é Natal
Começou dezembro e as decorações natalinas já começam a ser montadas. Na capital, os adornos ainda são tímidos, mas em Brasileia, no Alto Acre, a cidade já está toda “enfeitada”. E tá bonito.