Em maio deste ano, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados referentes ao número de pessoas que vivem na linha da pobreza no país. No Acre, o levantamento apontou que 439.783 acreanos estão incluídos na estatística, o que representa 53% da população do estado.
O IBGE considera pessoas em situação de pobreza, a população que vive apenas com até R$ 665,02, mensais. Já em relação às pessoas em extrema-pobreza, o órgão considera uma renda de apenas R$ 208,73 por mês.
O Acre aparece entre os 14 estados brasileiros que estão com a média de extrema-pobreza superior à média nacional, figurando, inclusive, entre os três estados com a maior média.
Acre entre os piores estados em qualidade de vida
Diretamente ligada à saúde financeira das pessoas, o Acre é um dos líderes no ranking dos piores estados brasileiros em qualidade de vida, segundo dados reunidos do Atlas do Desenvolvimento Humano/PNUD Brasil 2021 e do IBGE, colhidas para o dado trimestral 2023 do desemprego. A pesquisa teve participação também do Fórum Brasileiro de Segurança Pública 2022, para taxas de homicídios. O ranking foi ilustrado e divulgado pelo Brasil em Mapas, nesta quarta-feira (21).
O levantamento utilizou índices de desenvolvimento, expectativa de vida em anos, educação, renda média per capita, percentual de desemprego e o índice de violência de acordo com a taxa de homicídio por 100 mil habitantes.
O Acre ocupa a 18º posição, onde a colocação mais próxima de 1, representa os melhores índices de qualidade de vida. O estado ficou atrás apenas de Pará, Pernambuco, Ceará, Sergipe, Piauí, Maranhão e Alagoas.
Entre os com melhores índices, São Paulo lidera, seguido de Santa Catarina e Distrito Federal.