27 de abril de 2024

Pimenta: Gladson dá os créditos a Tião Viana ao inaugurar Museu, e Marlúcia retribui gentileza

Museu dos Povos Acreanos iniciado por ex-governador é inaugurado por Gladson

Museu

A data da comemoração do início da Revolução Acreana, 6 de agosto, também será lembrada pela inauguração da primeira etapa do Museu dos Povos Acreanos, uma obra idealizada e iniciada em 2018, mas concretizada na gestão do governador Gladson Cameli, que compreende a importância da valorização da história e da cultura acreana. O museu está instalado no antigo prédio do Colégio Meta, na rua Epaminondas Jácome. 

Museu dos Povos Acreanos foi inaugurado no último domingo, 6 de agosto/Reprodução

Medalhas

A solenidade de abertura do novo espaço público foi marcada pela entrega de condecorações da Ordem da Estrela do Acre a personalidades que se destacam na história acreana em diversas áreas de atuação. Receberam a honraria a presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargadora Regina Ferrari; o educador Evaristo de Lucca; Eduardo Reis Diniz, o Lorde do Iaco; a cantora Francis Nunes; Hademi Moreira Maia; e Antônio Cordeiro da Silva, o Cordeirinho, que dirigiu para todos os governadores desde a gestão de Geraldo Mesquita.

Honrado

O governador Gladson Cameli não cabia em si de tanta satisfação em poder contribuir com mais essa obra de grande importância para a população acreana e também para aqueles que visitam o Estado, pois será um veículo público de conhecimento da história e das tradições acreanas.  “Cultura é saúde. Cultura é educação. Cultura é cidadania. Estou muito honrado neste momento e não poderia deixar de reconhecer o trabalho de todos os servidores que estiveram envolvidos na realização dessa obra, que é muito mais do que um museu, é um retrato social das várias vertentes humanas e culturais que formaram nosso Estado.

Crédito

Gladson fez questão de reconhecer a iniciativa do ex-governador Tião Viana pelo projeto de transformar o antigo colégio em um museu. “Não posso esquecer que tudo isso é fruto de um sonho do ex-governador Tião Viana, um sonho que conseguimos dar continuidade e realizar da melhor maneira possível. Isso comprova o quanto temos compromisso com a população, porque o patrimônio é do povo e não dos gestores”, disse o governador Gladson. 

Gladson e Marlúcia durante a inauguração do Museu. Foto: Diego Gurgel/Secom

Paz

A arquiteta Marlúcia Cândida, esposa do ex-governador Tião Viana, o representou na solenidade e, em uma fala contundente, fez questão de elogiar o empenho do governador Gladson Cameli, que, mesmo diante das inúmeras dificuldades, conseguiu concluir o projeto.  “Estar aqui hoje, para nós, representa um passo em direção à paz. Governador Gladson Cameli, não é fácil fazer cultura num país que, há poucos meses, havia uma atmosfera cultural de ódio e fake news. Eu imagino a dificuldade do seu governo em estar aqui hoje entregando este espaço. Por isso, eu quero parabenizar a todos que o ajudaram a realizar este feito. Inclusive a Vossa Excelência por não ter desanimado e seguido em frente com este propósito”, destaca Marlúcia.

Memória

O presidente da Fundação Elias Mansour, Minoru Kinpara, responsável pela organização e coordenação do Museu dos Povos Acreanos, também falou do orgulho em entregar mais um espaço público e agradeceu por todas as parcerias. “Temos aqui memórias do passado em um complexo cultural que proporcionará ao visitante várias experiências. Para tanto, manteremos atividades nos diversos espaços, de forma simultânea. Temos o palco cultural, o átrio, o auditório, as galerias, tudo climatizado para proporcionar maior conforto à população”, enfatiza Minoru.

Encontro

Com a presença dos presidentes dos oito países que compõem a Bacia Amazônica e os governadores dos nove estados brasileiros da região, começa em Belém do Pará nesta terça-feira (8) a Cúpula da Amazônia, reunião preparatória para a Conferência das Nações Unidas pelo Clima (COP28) que será realizada nos Emirados Árabes entre 30 de novembro e 12 de dezembro de 2023 no centro de congressos da Expo City Dubai, na cidade-emirado de Dubai.

Lula

O presidente Lula chega a Belém nesta terça-feira (8) para liderar a Cúpula da Amazônia, que vai até 9 de agosto. Além de Lula estarão presentes os chefes de governo da Bolívia, Colômbia, Venezuela, Guiana, Peru, Suriname e Equador. Os presidentes dos 2 últimos não participarão, mas enviarão ministros. Todos os 8 países que compõem a Cúpula são integrantes da OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica), instância criada em 1978 que incentiva o desenvolvimento sustentável e a inclusão social da população. A República Democrática do Congo, o Congo, a Indonésia também foram convidados por serem regiões com florestas tropicais e a Guiana Francesa, por ser parte da região amazônica, embora de domínio francês.

Marco

Segundo a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) há uma convergência de posicionamentos, entre os países amazônicos, de que é preciso ouvir a ciência, proteger os povos originários e a floresta, para evitar que a Amazônia entre em um “ponto de não retorno”. A declaração foi feita durante debate no último dia dos Diálogos Amazônicos, neste domingo, 6, onde se discutiu mudanças do clima, agroecologia e sociobioeconomia.

Diálogos

Os resultados dos Diálogos Amazônicos, segundo a ministra Marina Silva, estão sendo sistematizados e serão entregues aos presidentes de Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela — países que formam a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). Entretanto, segundo Marina, já há o entendimento dessas prioridades para conter a destruição do bioma Amazônia. Marina frisou que todos precisam buscar soluções para os problemas resultantes do uso de agrotóxicos e da exploração predatória dos recursos naturais.

Olhares

Marina explicou que na Cúpula da Amazônia, que ocorrerá nos dias 8 e 9 de agosto, e reunirá os presidentes dos países que estão integrados pela floresta, cada nação colocará suas questões específicas, buscando posicionamentos comuns. “No multilateralismo não existe imposição de um olhar de um país ao outro. Existe o estabelecimento de consensos progressivos, sem prejuízos de que cada país possa defender suas teses no âmbito da organização, porque é assim que a gente dá continuidade ao debate. O que vai acontecer como resultado dessa cúpula será o entendimento”, apontou.

Direita

O secretário de Estado de Governo, Alysson Bestene (PP) não descarta sua participação em uma possível aliança com partidos de direita para disputar a Prefeitura de Rio Branco, segundo disse em entrevista ao ContilNet na Expoacre 2023 neste sábado (5). Ao lado do senador Márcio Bittar (UB), Alysson falou sobre os caminhos que deverá seguir nas eleições do ano que vem, uma vez que seu nome já foi escolhido pelo diretório municipal do Progressistas para disputar a corrida pela Prefeitura de Rio Branco. De acordo com Alysson, uma aliança com o União Brasil e o Republicanos não será novidade, pois já estiveram juntos em outras eleições.

2026

O senador Márcio Bittar (União) idealiza uma coligação entre o PL, do ex-presidente Bolsonaro, o União Brasil, o Republicanos, do deputado federal Roberto Duarte, e do Progressistas, do governador Gladson Cameli para as eleições de 2026, quando o eleitor escolherá o novo presidente da República, novo governador, dois senadores, os deputados federais e estaduais. “Tenho certeza que esses partidos estarão no mesmo palanque”, disse. 

Fila

Ainda em relação ao pleito de 2026, Bittar declarou que não quer atrapalhar o senador Alan Rick e deverá concorrer à reeleição ao Senado Federal. “Não vou brigar com ele para ser o candidato a governador. Não é segredo nenhum que eu já tive muito desejo de governar. Me sinto preparado, maduro. Mas tem uma fila. E nessa fila, no meu partido, o Alan está na minha frente”, declarou. Porém, questionado sobre essa aliança na disputa pela Prefeitura de Rio Branco, Bittar disse que é preciso ter cautela e muito diálogo. O senador, ao lado de Alan Rick e Roberto Duarte, lançou o nome do deputado federal Coronel Ulysses na corrida pela capital.

Tragédia

Em entrevista ao apresentador Everton Damasceno, na transmissão direta da Expoacre 2023, o deputado Coronel Ulysses, disse que a rebelião ocorrida no Presídio Antônio Amaro em Rio Branco era uma tragédia anunciada. “Olha, eu sou uma pessoa muito transparente e acho que isso era uma tragédia que já estava anunciada. Quando eu estava na Secretaria de Segurança Pública nós sabíamos que isso estava prestes a acontecer, pois o Iapen naquele momento estava inserido em um contexto político. Nós não podemos tratar segurança, saúde e educação de maneira política, na politicagem”, ressaltou.

Comando

Coronel Ulysses elogiou a decisão do governador do estado, Gladson Cameli. “Hoje o governador foi muito feliz, ele fez a troca de toda a direção, e eu acho que vai melhorar muito essa situação do presídio, que tem que ter total controle. O controle do presídio influencia totalmente aqui fora, nas questões de crimes, homicídios, roubos e várias ações”, disse. O deputado defendeu o fortalecimento do sistema carcerário com a criação de novos presídios e humanidade para os detentos.

Mito

Ulysses defendeu, ainda, o endurecimento das leis penais e disse que a questão da superlotação nos presídios é um mito. “Existe um mito de que o encarceramento no Brasil é enorme, na verdade, se você pegar os números de encarceramento, mais de 60% das pessoas não estão encarceradas, pois hoje para o cara ficar preso é muito difícil, ele é solto na audiência de custódia, ou é liberado porque determinados crimes já iniciam no regime semiaberto, é tanto benefício que dizer que o encarceramento é alto é um mito”, ponderou.

Fórum

A convite do Ministério do Planejamento e Orçamento, o secretário Assurbanipal Mesquita, titular da Seict participará em Brasília, nesta quarta-feira (9), junto com representantes do Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre, de um encontro que visa definição de ações prioritárias, temas e setores estratégicos para o desenvolvimento.  “Isso fortalece ainda mais todo o esforço que o governador Gladson Cameli tem feito, na promoção do Acre e na criação de mais oportunidades. Outro ponto a destacar é o diálogo constante com a Federação das Indústrias, as Associações Comerciais, Câmaras Técnicas”, avaliou Mesquita.

Corredor

Politicamente, a Seict em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado do Acre vem mobilizando os parlamentos de Rondônia, Amazonas e Mato Grosso com objetivo de unir os interesses sociais e econômicos em torno das exportações e importações rumo ao Pacífico. “Todas as rotas são importantes e viáveis, o diferencial do corredor interoceânico que passa pelo Acre via BR 317 é a infraestrutura consolidada, a redução de custos operacionais, logística que nos colocam, como estado, em vantagem nessa busca pelo mercado andino e o Pacífico” acrescentou Assurbanipal Mesquita.

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