A deputada Michelle Melo (PDT) subiu no plenário da Assembleia Legislativa do Acre para ameaçar secretários e nomes importantes do governo do Estado. A ex-líder de Gladson na Casa disse que iria ‘expor’ um a um e começou trazendo à tona o episódio envolvendo a confusão com o secretário adjunto Luis Calixto.
Só show
Michelle pensou que estava arrasando quando subiu no plenário da Casa gritando ameaças sem provas. Ela até tentou apresentar uns prints no telão da Aleac. Porém, nada de mais. A deputada deveria apresentar provas das supostas ameaças que recebeu de um número desconhecido e decidiu não registrar nenhuma denúncia formal.
Ignorada
A vergonha foi tanta que Michelle foi ignorada pelo governador Gladson Cameli, que sucintamente lançou um “tenho mais coisa para me preocupar”. O governador fez o certo. Deixou a deputada, que está com o coração ferido por ter sido destituída da liderança e ter perdido os cargos no governo, falando sozinha. O governador preferiu gastar energia com agendas importantes na Semana do Clima, em Nova Iorque, onde foi elogiado pelas maiores lideranças mundiais do assunto.
Nem a base
O único deputado que ainda falou publicamente sobre o assunto foi Tanízio Sá, que tentou dar uma acalmada nos ânimos. No discurso, Michelle disse que os deputados da base tinham insatisfação com o modo que Calixto conduzia as articulações do governo e mostrou uma nota de repúdio que teria sido assinada pelos parlamentares. Os deputados? Deram calados por resposta. Nenhum confirmou a declaração.
Maior projeção
O governador Gladson Cameli encontrou a pasta certa para o secretário Alysson Bestene ganhar mais projeção e trabalhar bem sua candidatura: o Deracre. É um dos órgãos mais importantes do governo. Ideal para Bestene construir uma base sólida e ficar mais perto da população. Na Segov, Bestene só fica nos corredores do Palácio, da Casa Civil e da Aleac, descascando abacaxis, longe da população.
Parabéns
O ex-governador e senador Jorge Viana completa mais uma primavera nesta quarta-feira, 20 de setembro. O atual presidente da Apex comemorou mais um ano de vida com um abraço do presidente Lula e do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo, em Nova Iorque, na Semana do Clima. Chique!
De novo o pastor
O líder da oposição na Aleac, deputado Edvaldo Magalhães concordou com o que este colunista disse sobre a inércia do secretário de Direitos Humanos, pastor Alex, sobre a situação dos moradores do Terra Prometida. No plenário, Edvaldo citou uma reunião que teve com o secretário. “Questionei ao secretário Alexander Santos sobre quantas vezes ele esteve aqui com essas pessoas e, pasmem, para minha surpresa, nenhuma”, iniciou.
Sem diálogo
Os membros da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal negaram o requerimento que pedia uma audiência pública para tratar sobre o Marco Temporal, que trata sobre a demarcação de Terras Indígenas no país. Entre os votantes contrários está o senador do Acre, Alan Rick. Ele que também preside a Comissão de Reforma Agrária, foi um dos principais articuladores para a aprovação do PL no Senado. Caso seja aprovado no plenário geral da Casa, quase todas as Terras Indígenas do Acre poderão perder a demarcação.
Articuladora nata
Que a deputada Socorro Neri é uma das melhores parlamentares da Bancada Federal do Acre todos sabem. Porém, a parlamentar vem se destacando como uma grande articuladora dos corredores da Câmara. Nesta semana, como coordenadora da Comissão Parlamentar da Educação, ela, ao lado da deputada Professora Goreth comemoraram a sanção do PL que institui a Política de Bem-estar, saúde e qualidade de vida dos profissionais da Educação. Foi a deputada de Tarauacá que articulou a aprovação do texto na Câmara e no Senado.
Elogiados
A comitiva do governo do Estado em Nova Iorque sai da Semana do Clima com motivos para se orgulhar. O Executivo foi elogiado pelas maiores autoridades mundiais pela forma que vem conduzindo as ações sobre o Meio Ambiente e a Amazônia. Mérito do quarteto responsável pelas pastas: Julie Messias, da Secretaria de Meio Ambiente, Francisca Arara, da Secretaria de Povos Indígenas, André Hassem, presidente do Imac, e Leonardo Carvalho, presidente do Instituto de Mudanças Climáticas.