Dia do Repórter Policial: crimes contra crianças são os que mais revoltam profissionais

Os repórteres policiais são responsável em ficar de plantão com as forças de segurança

Nesta terça-feira (31), é celebrado o Dia do Repórter Policial e o ContilNet conversou com alguns profissionais, que relembraram momentos marcantes da carreira. Os repórteres policiais são responsável em ficar de plantão, trabalhando simultaneamente com a Polícia Militar, Civil, Rodoviária, Alfandega, Federal, Corpo de Bombeiros, Samu e entre outros.

O repórter Deyv Chessmon, do ContilNet e TV Gazeta, iniciou no jornalismo em 1997, mas na área policial, fazem 9 anos. “Eu comecei como office boy, depois passei para operador de TP (telepronter) e apenas em 2010 eu passei do jornalismo convencional para área policial na TV Gazeta”, explica.

Deyv Chessmon atua no jornalismo policial há 9 anos. Foto: Cedida

Para Chessmon, ser repórter e cobrir a área policial é tranquilo. Eu venho de uma família de policiais, meu avô foi delegado de polícia civil, meus irmãos são policiais civil e militar. Eu até tentei a carreira policial, passei em um concurso em 2000, para trabalhar em Porto Velho, mas nessa época, eu já estava no jornalismo e é o que eu gosto de fazer, então não assumi a vaga”, disse.

Chessmon afirmou que na área policial já cobriu diversas situações. “Teve um fato que me marcou. Não lembro o ano, mas foi um atropelamento de uma criança que teve no município de Acrelândia e a ambulância do Samu trouxe essa criança às pressas para Rio Branco. Nós acompanhamos e no meio do caminho, quando as ambulâncias se encontraram, e a criança foi para a ambulância de suporte avançado, ela infelizmente teve uma parada cardíaca na hora que estávamos cobrindo. O que mais me impactou foi ver a mãe daquela criança em desespero. Eu nunca me esqueço daquela cena”, contou.

Chessmon é cinegrafista da TV Gazeta. Foto: Cedida

O cinegrafista Selmo Melo também conversou com o ContilNet e contou sobre os 15 anos de carreira no jornalismo policial. Atualmente na TV 5, Selmo contou que trabalhou em diversos locais mas sempre o fato que mais choca são crimes que envolve a morte de crianças. “Se eu pudesse não fazer, eu não faria cobertura que envolve morte de crianças. É muito pesado”, explica.

Selmo Melo é cinegrafista. Foto: Reprodução

Já o repórter Antonio Carlos, conhecido como Malvadeza, contou ao ContilNet que está na profissão há 54 anos, mas no jornalismo policial, trabalha há 45 anos. Atualmente, o repórter escreve para o jornal AC24horas.

Malvadeza explicou que já cobriu diversos crimes, inclusive mortes de criminosos conhecidos como Marrosa, além do crime da motossera, conhecido nacionalmente.

Antonio Carlos, conhecido como Malvadeza, tem mais de 50 anos de profissão. Foto: Cedida

“Eu já vi muita coisa ruim, muita coisa bárbara. Os piores sempre são crimes que envolvem crianças, barbaridades com mulheres e idosos sempre me deixaram revoltados”, explicou.

Malvadeza disse ainda que em 45 anos, já passou por diversos veículos e também foi editor do próprio jornal, chamado O Crime, que na época era veiculado de forma impressa, semanalmente, todas às segundas-feiras.

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