O governo do Acre decretou situação de emergência em decorrência da seca severa que os 22 municípios do estado enfrentam. Na última segunda-feira (16), o Governo Federal, por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, reconheceu a situação de emergência. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
O decreto do governo do Acre foi publicado em 6 de outubro, em decorrência do cenário de extrema seca vivenciado e da iminente possibilidade de desastre decorrente da incidência de desabastecimento do sistema de água do Acre. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) e o governo considerou o regime de chuvas no Acre, no primeiro semestre, que foi abaixo da média, a possibilidade que municípios e aldeias indígenas tem de ficar isoladas devido à falta de navegabilidade dos rios, entre outros fatores.
No final de setembro, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, decretou situação de emergência. O decreto considerou os baixos índices pluviométricos, que indicam uma estiagem crítica e prolongada na capital, causando a diminuição dos rios e baixa umidade do ar.
Além disso, o decreto considerou também que a escassez de chuvas durante este período, iniciado no primeiro semestre do ano, está previsto para se estender pelo menos por mais 2 meses, o que pode aumentar o risco de desabastecimento de água potável.