Cerca de quatro meses depois de um saquinho com quase um grama de cocaína ser encontrado em um armário na Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos (EUA), as primeiras fotos da droga foram divulgadas.
Utilizadas pelo Serviço Secreto norte-americano, as imagens foram divulgadas pelo jornal britânico DailyMail, que teve acesso ao material via Lei de Liberdade de Informação (FOIA, sigla em inglês), semelhante à Lei de Acesso à Informação (LAI) do Brasil.
Conforme imagens do Serviço Secreto norte-americano, o saquinho com cocaína estava no locker 50 da Ala Oeste da Casa Branca.
Confira:
Fim das investigações sobre a cocaína
Mesmo com as investigações encerradas, a agência não conseguiu identificar o responsável pelo pacote de cocaína “devido à falta de provas físicas”. Ou seja, o material não continha nenhum traço de impressões digitais, como “DNA insuficiente” para detectar o suspeito.
“Sem provas físicas, a investigação não será capaz de destacar uma pessoa de interesse entre as centenas de indivíduos que passaram pelo local onde a cocaína foi descoberta”, disse à agência em comunicado. “Neste momento, a investigação do Serviço Secreto está encerrada devido à falta de evidências físicas.”
Além disso, a agência afirmou que não foram encontradas imagens de vigilâncias que pudessem fornecer informações suficientes para encontrar a pessoa responsável pela droga.
Droga na Casa Branca
Inicialmente identificada como um “pó branco misterioso”, a cocaína foi encontrada por oficiais do Serviço Secreto em 2 de julho. A Casa Branca chegou a ser evacuada para que os agentes pudessem investigar o caso.
A cocaína foi encontrada em uma sala usada pelos visitantes para guardar celulares e outros objetos pessoais antes de entrar na Ala Oeste. A principal hipótese dos investigadores é de que o entorpecente foi esquecido por uma das pessoas que entraram e saíram do prédio na semana anterior à descoberta.