Fundo Amazônia destina mais de R$ 30 milhões para proteção territorial de terras indígenas do Acre

A assinatura do contrato aconteceu no último sábado (4)

A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) assinou um contrato de R$ 33,6 milhões do Fundo Amazônia para o projeto Gestão Territorial da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (OPIRJ). A assinatura do contato aconteceu na Terra Indígena Puyanawa, no município de Mâncio Lima, no Acre.

A presidenta da Funai, Joenia Wapichana, participou da solenidade ao lado da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e da diretora Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Tereza Campello, bem como do coordenador-geral da OPIRJ, Francisco Piyãko.

Joenia Wapichana, Sonia Guajajara, Francisco Piyako, Marina Silva e Tereza Campello. Foto: Léo Otero/MPI

As Terras Indígenas correspondem a 23% da área da Amazônia, mas nelas ocorre somente 2% do desmatamento. Dessa forma, o apoio a projetos da agenda indígena é de fundamental importância, tendo em vista que os indígenas atuam como efetivos protetores da floresta, diz a Funai.

Projeto Gestão Territorial da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá

O projeto Gestão Territorial OPIRJ é um desdobramento do Projeto Alto Juruá, o primeiro do Fundo Amazônia contratado diretamente com uma organização indígena, a Apiwtxa (Associação Ashaninka do Rio Amônia). Para enfrentar o agravamento das pressões por desmatamento no Acre, na região de fronteira com o Peru, o projeto vai dar escala regional às estratégias de proteção territorial implementadas no projeto Alto Juruá, com atuação em rede, de forma coordenada.

Segundo a Funai, o projeto está estruturado em 4 componentes. O primeiro é o fortalecimento institucional, que vai permitir a execução de uma estratégia integrada para enfrentar as pressões no território. No segundo componente, o projeto vai implementar um conjunto de ações de gestão territorial e ambiental para proteger e preservar a floresta.

Já o terceiro componente apoia atividades produtivas sustentáveis, mas com foco na segurança alimentar e na sustentabilidade dos modos de vida tradicionais. Já o último componente é a valorização da cultura e das tradições indígenas.

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