Menino morre com um tiro na cabeça enquanto andava de bicicleta

Crime aconteceu no condomínio popular Porto Madero 3, em Porto Velho, na noite de quinta-feira (9)

“Ele amava cavalgada, sítio e andar de cavalo. Era meu único filho, morava só nós dois. Eu era a mãe e o pai dele”. Essas são as palavras usadas pela mãe de Talison Vinicius, de 13 anos, que morreu ao ser baleado na cabeça enquanto andava de bicicleta no condomínio popular Porto Madero 3, em Porto Velho, na noite de quinta-feira (9).

Segundo testemunhas, os tiros foram disparados por suspeitos que estavam em uma motocicleta/Reprodução

No momento do crime, a mãe de Talisson revelou que estava no trabalho e o filho estava sob os cuidados da babá. Ele brincava com outras crianças quando foi baleado na cabeça.

Inconformada, a mãe da vítima revelou que ele era uma criança muito alegre e inocente. Ela também disse que ele costumava passar todos os finais de semana no sítio dos avós e que, como lá era seu lugar favorito, já estava ansioso pela “viagem”.

Entenda o caso

Segundo testemunhas, os tiros foram disparados por suspeitos que estavam em uma motocicleta. Além de Talison, várias crianças estavam brincando na parte externa do condomínio quando os tiros foram disparados. Pelo menos nove cápsulas de balas foram encontradas no local.

Talison foi socorrido por moradores do condomínio até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da zona Leste de Porto Velho, mas já estava sem vida. O médico que atendeu a vítima informou à polícia que a bala entrou pela nuca e saiu no olho direito da criança.

Momentos depois do crime, uma motocicleta com as mesmas características descritas pelas testemunhas foi encontrada no estacionamento de um dos blocos do Porto Madero 3, ainda com o motor “quente”. O veículo foi apreendido pois havia restrição de furto ou roubo.

Porto Madeiro III

De acordo com moradores, o condomínio popular Porto Madeiro III, que fica localizado na zona leste da capital rondoniense, foi inaugurado há mais de 8 anos.

Na frente do residencial há uma portaria, que funcionou apenas entre 2016 a 2017. Por falta de um funcionário, a portaria foi desativada, tornando os próprios moradores responsáveis por abrir e fechar o portão.

“A portaria fica aberta, não tem quem fique lá. Nós (moradores) que somos responsáveis por abrir e fechar o portão. Qualquer pessoa pode entrar, porque não tem alguém que supervisione”, explica.

A ausência de supervisão facilita o acesso de qualquer pessoa ao condomínio, o que aumenta a insegurança. Os moradores destacam que casos de violência como esse acontecem com frequência dentro e nas proximidades do residencial.

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